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Publicado em 09 de dezembro de 2021 às 11h13min
Tag(s): Combate à fome Políticas Públicas
Estamos em 2021, com um país destruído e as políticas públicas destroçadas, os sertões nordestinos estão em um processo de sombrio retorno aos tempos de fome, miséria e desespero
“Quando olhei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, aí
Por que tamanha judiação?”
(Asa Branca, 1947)
Num açougue 1 kg de carne, de terceira, custa, em média R$ 30. Já 1 kg de mortadela, das menos famosas, custa, também em média, R$ 6,0, ou seja, a mortadela, nascida na Bolonha, no longínquo ano de 1376, parece ser mais acessível ao consumo das famílias que estão em estado de fome. Isso nas periferias das grandes e médias cidades.
E a mortadela tem a “vantagem” de não precisar ser frita ou cozida, portanto, se evita usar o cada vez inacessível, gás de cozinha. Leite, ovos, macarrão, arroz, etc., estão presentes nas mesas dessas famílias com cada vez menos assiduidade. A fome avança nas periferias.
Estamos em 2021, com um país destruído e as políticas públicas destroçadas, os sertões nordestinos estão em um processo de sombrio retorno aos tempos de fome, miséria e desespero.
Os kalangas (calangos) se tornaram presa da fome dos humanos e não dos seus habituais predadores. Os tijuaçus, belos lagartos, já estão escassos e até os pequenos pássaros foram alvo do desespero.
Como não há informações de que esteja ocorrendo surtos de desenvolvimento nas outras regiões nordestinas, é bem provável que esse fantasma esteja novamente na soleira da porta dos nordestinos.
A tragédia potiguar e provavelmente nordestina, fruto não do clima, afinal de contas secas são parte da natureza do terreno, mas das ações nefastas desse governo.
Que tristeza ver meu Nordeste sofrer.