Publicado em 10 de dezembro de 2021 às 11h10min
Tag(s): Direitos Humanos
Desde 1950, comemoramos em 10 de dezembro o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Foi nesta data que, há exatos 73 anos, a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU). De lá até aqui, mais de 25 governantes – entre autoritários e democráticos – estiveram à frente do Brasil. Observamos avanços significativos. Hoje, mais do que celebração, nos resta luta e resistência para que não nos tirem de vez direitos fundamentais conquistados.
Entre direitos humanos inalienáveis, sejam eles civis, políticos, econômicos, sociais e culturais, a Declaração Universal prevê que, independentemente de cor, raça, credo, orientação política, sexual ou religiosa, tenhamos, por exemplo, direito à vida, à liberdade, liberdade de expressão, à segurança social, saúde e educação. No atual cenário político em que vivemos, não é difícil enxergar situações rotineiras de violação desses direitos.
Se pensarmos em grupos minoritários, o quadro se agrava. Isso porque faz parte da estratégia do governo Jair Bolsonaro o ataque às minorias - seja verbalmente, disseminando discursos de ódio, ou pelas vias do abandono, da exclusão, da retirada de políticas públicas pensadas para atender às necessidades de grupos sociais que, sim, têm suas particularidades e precisam ser respeitados em todas as suas diferenças.
A cada ano, a data é celebrada a partir de um tema específico, com o intuito de conscientizar sociedade e Estado sobre riscos e atitudes responsáveis. Em 2021, o tema é a redução das desigualdades. Oportuno. Ao longo deste ano, observamos, à olho nu, a pobreza e a fome batendo à porta, crianças cada vez mais distantes das Escolas, vidas negras e periféricas sendo ceifadas a troco de nada.
Em tempos tão sombrios, o ADURN-Sindicato celebra cada direito até aqui conquistado e reitera o seu posicionamento de respeito às diferenças, de luta por justiça, igualdade, dignidade e direitos humanos para todas e todos. Nenhum direito a menos!
