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Publicado em 22 de março de 2022 às 17h54min
Tag(s): Democracia DItadura Militar
Para não esquecer, para nunca mais repetir. Na semana que antecede o Golpe Militar de 1964, a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe) terá cinco dias, de 28 de março até 1º de abril, de debate sobre um dos períodos mais sombrios do país. Com o tema “A difícil construção da democracia no Brasil”, a entidade fará rodas de conversas, palestras, poesia e debates sobre documentários com influência da história sobre a Ditadura Militar no Brasil.
A professora Zélia Porto, diretora da Adufepe, ressaltou a importância da temática na conjuntura política e socioeconômica atual do país. “A discussão da ‘difícil construção da democracia no Brasil’ através de um mosaico que aglutina o debate de dois importantes documentários (Brazil: the troubled land e Cabra marcado para morrer), rodas de conversa, palestra, poesia e música que se entrelaçam, na voz de seus atores, como experiências de memória, narrativas de um mesmo espaço e tempo político e com distintas linguagens resignificam , rememorizam, períodos duros de repressão na difícil construção da democracia no nosso país”, afirma a professora Zélia.
Um dos especialistas que irá participar do debate, o professor do departamento de História da UFPE Antônio Montenegro alerta sobre evitar o uso dos termos aniversário ou comemoração ao se referir ao Golpe Militar de 64. Para ele, as palavras dão um tom de festividade, o que não combina em nada com o que foi a ditadura militar. Mas, qual seria a importância de relembrar a data? O professor explica o motivo pelo qual não podemos esquecê-la.
“Quando a gente pensa em 64 como um luto, é um luto, que, infelizmente, não podemos esquecer. Por que não podemos esquecer? porque ele continua muito presente em nossa sociedade. Esse governo nos traz como os crimes cometidos, como tudo aquilo que foi feito contra a maioria da população, a tortura, as prisões arbitrárias, todas as quebras da ordem constitucional, que ocorreram em 64 e que, os militares, nunca reconheceram, nunca foram julgados pelos crimes que cometeram. Tudo isso, faz com que esse luto, não nos liberte para que de fato, essa história possa ser encerrada, porque ele continua presente, querendo se reatualizar. Então, nós temos que ter presentes esse momento para continuar a combater tudo que constituiu aquele momento”, detalha o professor Antônio Montenegro.
Com cinco dias de debates, a programação será dividida em:
Dia 28: às 18h30, em formato online, os professores Cristovam Vieira, Teresa Lopes e Zélia Porto darão início ao debate. No momento, também ocorrerá uma apresentação poética com Marcelo Mário Melo.
Logo depois, às 19h, um debate online debate o documentário: “Brazil: the troubled land” (1964, com os palestrantes Túlio Velho Barreto (Fundaj); Marcos Costa Lima (UFPE) e a coordenação será feita por Paulo Marcondes (UFPE).
Dia 29: às 19h, em formato online, o professor Antônio Montenegro irá debater o documentário “Cabra Marcado Para Morrer”. O professor Audisio Costa coordenará o diálogo.
Dia 30: às 19h, uma roda de conversa online discutirá a “Geopolítica mundial: reflexos no Brasil”, o dia contará com os palestrantes: Sérgio Ramos -(CAP/UFPE) e Welington Duarte – (UFRN) e na coordenação da mesa estará Ricardo Oliveira (UFPE) .
Dia 31: às 19h, em formato presencial, no auditório da Adufepe, o quarto dia de evento contará com as professoras Liana Lewis (UFPE) e a vice-presidenta Teresa Lopes Ypiranga (UFPE), em uma roda de conversa sobre “Fascismo ontem e hoje. As estratégias golpistas”.
Dia 1º de abril:, às 16h, em formato híbrido, isto é, tanto no auditório da Adufepe quanto online. O tema de encerramento do debate será “1964 – Às vésperas do golpe e o desmonte da democracia”. A palestrante será a professora Maria do Socorro Ferraz (UFPE) e a coordenação será de Audisio Costa.
Por fim, o encerramento, previsto para 18h, contará com um jantar e o show de Breno Lira Jazz
Fonte: Adufepe