Publicado em 24 de março de 2022 às 17h12min
Tag(s): Saúde
A pedido do ADURN-Sindicato, diretores da entidade se reuniram, na manhã desta quinta-feira (24), com representantes da Pró Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGESP) e da Diretoria de Atenção à Saúde do Servidor (DAS), ambos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), para tratar do retorno seguro às aulas presencias, previsto para acontecer na próxima segunda-feira, 28 de março.
Na ocasião, Isaura Brandão e Roberval Pinheiro, respectivamente vice-presidenta e secretário-geral do ADURN-Sindicato, expuseram preocupações quanto aos protocolos de biossegurança – essenciais a uma retomada segura das atividades – e ao modo como se dará o controle desses protocolos.
Mirian Santos, pró-reitora de Gestão de Pessoas traçou, inicialmente, um panorama do atual cenário da pandemia no estado do Rio Grande do Norte, expondo ainda números relativos à apresentação do certificado de vacinação pelos diferentes grupos que compõem a UFRN – gestores, técnicos, professores, estudantes e terceirizados. Mirian trouxe também informações sobre o atual protocolo de biossegurança utilizado pela universidade; instituição que, para a gestora, “sempre teve um cuidado pela proteção da vida, cuidado esse que agora, mais do que nunca, é uma responsabilidade coletiva”.
Ainda sobre o protocolo, Júlio Oliveira, um dos representantes do DAS, explicou que o documento se sustenta em cinco pilares, sendo o primeiro deles o mais importante: 1- vacinação, 2- uso de máscara, 3- ventilação nos ambientes, 4- higienização de mãos e 5- distanciamento de 1m. De acordo com Júlio, houve um “enxugamento” do protocolo que permitiu um documento menos “engessado” e mais aberto a adaptações, isso porque “é necessário que ele dê conta da heterogeneidade da UFRN”.
Benedito Baracho, diretor do DAS e membro do Comitê Covid-19 da UFRN, comemorou a ausência de casos positivos registrados na última quinzena, ressaltando o cenário favorável em que se dará o retorno às atividades presenciais: “há duas semanas temos observado queda na procura pelo teste e diminuição de positividade. Nas duas últimas semanas não tivemos sequer um registro de caso positivo. É um resultado muito bom, e o atual protocolo de biossegurança faz a leitura desse cenário e responde a ele”.
Baracho esclareceu, ainda, dúvidas quanto àqueles que não apresentarem o certificado de vacinação exigido para o retorno presencial. De acordo com o diretor, “nos casos em que não haja adesão à vacina por indicação médica, caberá à nossa perícia analisar as situações individualmente e encaminhá-las, ou não, para a Corregedoria”.
Já na parte final da reunião, Gilvana Fernandes, membro do DAS, destacou a necessidade de se fazer circular a versão atual do protocolo de biossegurança, disponível no site da Progesp. Para Gilvana, “precisamos sensibilizar e estimular as pessoas a consultarem o documento e a nos procurarem diante de qualquer dúvida”.
Isaura Brandão, por sua vez, falou sobre a importância da realização de outras reuniões para que as entidades possam seguir discutindo questões relativas ao retorno seguro às atividades presenciais, como é o caso da volta do transporte circular e dos auxílios estudantis.
Roberval Pinheiro, alinhado ao posicionamento de Isaura, sugeriu, por fim, que a UFRN possa pensar em uma espécie de painel de informações, semanal, com indicadores sobre a Covid-19 na universidade. Para o diretor do ADURN-Sindicato, seria uma forma de “dar uma devolutiva à comunidade acadêmica diante de todo esse processo que é pari passu e coletivo”.
