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Publicado em 29 de março de 2022 às 18h00min
Foto: Scarlett Rocha/SINASEFE
Na manhã desta terça (29), manifestantes promoveram um ato em frente ao Ministério da Educação (MEC) em Brasília (DF) em defesa da investigação do envolvimento do presidente Jair Bolsonaro nos crimes denunciados pela imprensa e que ficaram conhecidos como "Bolsolão do MEC". Participaram da mobilização servidores/as da educação e estudantes, que fazem protesto exigindo a investigação do envolvimento de Bolsonaro no esquema do "Bolsolão do MEC".
O ato, realizado com barras de ouro, placas de vendedor de ouro e notas de dinheiros estampadas com o rosto de Bolsonaro e Milton Ribeiro, foi organizado pelas entidades ANDES, FASUBRA, SINASEFE, UNE, UBES, ANPG, PROIFES e CNTE. Para as direções dessas organizações, a queda de mais um ministro do governo Bolsonaro reforça a necessidade de uma investigação mais profunda da denúncia, já que o presidente foi diretamente citado no áudio vazado pela Folha de São Paulo na última segunda-feira (21/03) em que Milton Ribeiro declarava que a sua “[...] prioridade é atender a todos que são amigos do pastor Gilmar”. E completava dizendo que “[…] Foi um pedido especial que o Presidente da República fez pra mim sobre a questão do Gilmar […] então o apoio que a gente pede não, isso pode ser [inaudível] é apoio sobre construção das igrejas".
Na avaliação do movimento, a exoneração tão rápida de Milton Ribeiro, uma semana após a divulgação do áudio, significa uma manobra para blindar o presidente em um ano de disputa eleitoral e cabe às autoridades competentes apurar se Bolsonaro obteve algum tipo de beneficiamento, financeiro ou político, através do suposto esquema.
>> Veja o vídeo produzido durante o protesto
Entenda o caso
A existência de um "gabinete paralelo" integrado por pastores que controlariam verbas e agenda do Ministério da Educação foi revelado pelo jornal "O Estado de S. Paulo". Depois, a "Folha de S.Paulo" divulgou o áudio de uma reunião em que o ministro disse que, a pedido do presidente Bolsonaro, o repasse de verbas seguiria as indicações de dois pastores.
>> STF quer apurar corrupção no MEC em esquema denunciado por 10 prefeitos
De acordo com o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, o fato de o ministro utilizar o espaço público para o governo paralelo - e trazê-lo para dentro do Ministério da Educação - configura crimes contra o povo brasileiro e contra a constituição. "Então ele não deve somente deixar o cargo. Milton Ribeiro deve sair do MEC preso, já que ele é um criminoso", argumentou Heleno.
Veja as fotos (Scarlett Rocha/SINASEFE)
Veja as fotos de Matheus Alves (Ubes)
CNTE, com informações do Sinasefe
Fonte: CNTE