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ADURN-Sindicato
Publicado em 30 de março de 2022 às 11h04min
Tag(s): UFRN Retorno Presencial
Com a retomada das atividades presencias na UFRN, o debate acerca do retorno seguro às salas de aula tornou-se salutar. Foi pensando nisso que o ADURN-Sindicato convidou os cientistas e professores Ângelo Roncalli e Josélio Araújo para uma explanação sobre o atual cenário da pandemia da COVID-19 no estado do Rio Grande do Norte.
O convite se deu por ocasião da 28ª Assembleia Geral Extraordinária (AGE) do sindicato, prevista para acontecer na tarde desta terça-feira (29), mas não instalada por falta de quórum. A atividade estava disponível aos docentes em formato híbrido, e buscava, ainda, retomar a discussão do indicativo de greve nacional que compõe o calendário unificado de luta dos servidores das esferas municipais, estaduais e federal.
Integrante do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Ângelo Roncalli falou sobre a situação da Covid-19 nos âmbitos internacional, nacional e local, e sobre as perspectivas da pandemia. O professor apresentou um mapa do Rio Grande do Norte, com o indicativo do panorama da Covid-19 em todos os municípios. Divididos em cinco graus, do mais confortável (verde) ao estado de calamidade (vermelho), todas as cidades estavam nos dois primeiros graus, em verde. “Significa casos caindo, óbitos caindo, baixa taxa de internação”.
Sobre os riscos de adoecer hoje por covid-19 no estado, o professor exibiu as estimativas que apontam que a cada mil pessoas, somente uma estará com a doença. Os dados contrastam com os números de janeiro de 2022, em que o perfil era de 117 pessoas doentes a cada mil. “A chance de desenvolver a doença era absurdamente alta dois meses atrás, e essa situação diminuiu consideravelmente”. “Entretanto, uma pessoa basta”, alertou o docente. Para ele, os dados apontam que estamos caminhando para o fim da pandemia.
O virologista Josélio Araújo, professor da UFRN e doutor em virologia pela Fundação Oswaldo Cruz, destacou o acompanhamento da situação pandêmica feito pelo LACEM-RN (Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Norte) e a importância do retorno seguro às aulas presenciais. “É consenso na comunidade cientifica, estudando os relatórios da Fiocruz, a importância desse retorno presencial agora, não esquecendo da história presente [de aumentos de casos] e as medidas de biossegurança”. Segundo Araújo, é necessária a comunicação entre professor, aluno e demais funcionários para a notificação de alguma pessoa que esteja apresentando sintomas, “e providenciar um afastamento da melhor forma possível”.
Mesmo a 28ª AGE não tendo sido, de fato, realizada, os docentes que ali estavam – seja no formato presencial ou no online – permaneceram para o debate com os convidados, que responderam às perguntas do público e reforçaram, por fim, a importância de que toda a comunidade acadêmica possa seguir com as medidas de biossegurança previstas na 3ª versão do protocolo elaborado pela UFRN.
Ao encerrar a atividade, o presidente do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão, reafirmou a disposição da entidade para acolher, apoiar e orientar os professores e professoras da UFRN neste momento de readaptação: “Sempre que possível mande notícias, entre em contato. O ADURN-Sindicato está sempre de portas abertas para acolher professores e a comunidade acadêmica. Seguimos na luta!”.
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