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ADURN-Sindicato
Publicado em 07 de abril de 2022 às 10h24min
Tag(s): Orçamento e Gestão
O ADURN-Sindicato, junto com o Sindicato Nacional dos Técnicos de Nível Superior das IFES (ATENS) e com o Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação no Ensino Superior (Sintest), participou na manhã desta quarta-feira (6) de uma reunião convocada pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PROGESP/UFRN) para tratar do Orçamento de Pessoal para 2022.
De acordo com a PROGESP, para este ano a UFRN teve um recuo de 7,9% no orçamento em relação a 2021. O valor passou de R$115.665.907 para R$106.524.702. Algumas áreas foram mais afetadas. Dentre os considerados gastos comuns, a verba para água e esgoto caiu 47,29%. A manutenção e conservação da estrutura física teve um recuo de 26,60%.
Os contratos com terceirizados também sofrem com os cortes do governo federal: o valor destinado para a limpeza urbana dos campi perdeu cerca de 200 mil reais (-7%), enquanto a mão-de-obra especializada caiu de R$16,383 mi para R$ 13, 925 mi (-15%), mesma porcentagem de queda para a vigilância.
Diretor do ADURN-Sindicato, Dárlio Inácio, participou da reunião com a PROGESP/UFRN
Na administração central, que contempla, dentre outras, as pró-reitorias, superintendências e centros acadêmicos, o corte foi linear, de 7,9%. O mesmo aconteceu nas unidades acadêmicas especializadas. Segundo a pró-reitora de Gestão de Pessoas, Mirian Dantas, esses setores tiveram que perder quase 8% para que a redução não chegasse às bolsas, pesquisas e capacitações.
O representante do ADURN no encontro foi o diretor de política sindical, Dárlio Teixeira. Para ele, é preciso “fazer um exercício em todas as áreas para ver como essa diminuição pode impactar o mínimo possível em relação ao funcionamento da UFRN para 2022”. Ainda segundo o diretor, existe uma preocupação: “pela avaliação, a universidade tem condições de funcionar, mas alguns setores vão ser prejudicados”. Mirian também classificou a situação como “muito difícil”. “Se a Emenda Constitucional 95 se manter por 20 anos, a gente chega num ponto em que só paga a folha”, afirmou a pró-reitora.