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Publicado em 11 de abril de 2022 às 08h39min
Tag(s): Manifestação
Protestos denunciam responsabilidade do presidente pela crise social e econômica que combina desemprego, inflação alta e fome. Tema foi destaque nas redes sociais
São Paulo – Movimentos populares, centrais sindicais e partidos de oposição ocuparam por todo o dia deste sábado (9) as ruas e as redes sociais de cerca de 70 cidades do Brasil e do mundo, em uma nova rodada de protesto pedindo por “Bolsonaro Nunca Mais” e o aumento do custo de vida. Pela manhã, cidades como Maceió, Recife, Aracaju, Campo Grande, Florianópolis, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Luiz fizeram os primeiros atos.
Em pauta, o aumento do preço dos alimentos, dos combustíveis e do gás de cozinha e a alta do desemprego. Manifestantes fizeram colagem de cartazes, passeatas, apresentações culturais e intervenções em forma de protesto. Por sua vez, a tag #BolsonaroNuncaMais, escolhida pelos movimentos, chegou ao primeiro lugar nos trending topics do Twitter.
Os atos foram convocados pela sociedade civil organizada na Campanha Fora Bolsonaro. O objetivo foi denunciar a responsabilidades do presidente pela crise social e econômica que combina desemprego elevado, trabalho precário e inflação em alta, especialmente em alimentos e combustíveis.
Chamada de “Bolsonaro nunca mais”, a manifestação deste sábado foi uma continuidade das mobilizações construídas ao longo de 2021, em que a população foi às ruas pedir o impeachment do presidente, a agilidade na compra das vacinas e o auxílio emergencial no valor de R$ 600. Desde então, a situação do país só piora.
“O Brasil está passando uma situação de crise sem precedentes. Fome, miséria, altos preços dos alimentos. O povo não aguenta mais, e o governo só favorece aos interesses dos ricos e aos seus próprios interesses”, afirmou Cléber Santos, coordenador geral da Coordenação de Movimentos Populares (CMP) e do Movimento de Lutas nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) em Pernambuco.
Coordenador Nacional da Central de Movimentos Populares, Raimundo Bonfim apontou que este ano será decisivo para o povo brasileiro e que ninguém aguenta mais esse projeto de país colocado pelo governo Jair Bolsonaro: “É um grito de insatisfação. Cresce tudo (de negativo) no país, e por outro lado aumenta o desemprego, a fome e a miséria”.
A coordenadora estadual do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em São Paulo, Ediane Maria, afirmou ainda que a razão de ocupar as ruas neste momento é uma questão de sobrevivência para a população mais pobre do país. “Quando achamos que chegamos ao fundo do poço da crise social, o Bolsonaro vem e aprofunda suas medidas de maldade. Então, ocupar as ruas é lutar pela nossa vida e mostrar nossa insatisfação com o governo.”
Na maior das manifestações pelo dia de protestos contra o governo de Jair Bolsonaro, a capital paulista concentrou cerca de 30 mil pessoas na Praça da República, segundo os organizadores. O ato teve a presença do coordenador do MTST, Guilherme Boulos, que foi duro em sua fala contra Bolsonaro. “Esse é o ano em que vamos virar a página do ódio, da intolerância e do preconceito no Brasil. Em que vamos por um fim a um governo autoritário, de milicianos que usam o Palácio do Planalto para tramar assassinatos e fazer queima de arquivo”, acusou.
Também presente, o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) lembrou que faltam seis meses para as eleições, quando o Brasil poderá “retirar de lá o retrocesso civilizatório, o pesadelo chamado Bolsonaro.” “Nesse momento, o povo tem que ir para a rua e se preparar para vencer o processo eleitoral mesmo com todas as provocações à democracia que Bolsonaro faz todos os dias na mídia brasileira”, concluiu.
Fonte: Rede Brasil Atual