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Publicado em 13 de abril de 2022 às 08h25min
Tag(s): Centrais Sindicais
Líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Alencar Santana (PT-SP) repercutiu no plenário da Casa, nesta terça-feira (12), as ações das centrais sindicais no Legislativo e no Judiciário para entregar e debater com líderes partidários e os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), os temas das agendas do Congresso e do STF.
Deputado Alencar Santana (PT-SP) no lançamento das agendas na Câmara dos Deputados | Foto: @Rafaelhbarroso
“As centrais sindicais estiveram aqui, pela manhã, e fizeram a entrega de uma pauta unificada, da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora — Conclat, de todas as centrais sindicais, num ato simbólico, de muita força política, com a presença de representantes, de alguns deputados, deputadas, e nela destacam alguns itens: emprego, direitos, democracia e vida”, discursou na tribuna Santana.
Ouvir os trabalhadores
“Seria importante que esta Câmara, no seu conjunto, também ouvisse a reivindicação das centrais sindicais, tendo a capacidade de respeitá-las e também abrir o diálogo para que elas possam se posicionar politicamente, porque estão presentes, da mesma maneira que ouvimos, em diversos momentos, as classes empresariais.”
“Por que não ouvir a classe dos trabalhadores?”, questionou o líder.
Leia a íntegra a fala do Líder da Minoria, deputado Alencar Santana:
“Presidente, colegas deputados e deputadas, quem nos acompanha, hoje, houve dois grandes fatos políticos, muito importantes, que aconteceram em Brasília. Primeiro, as centrais sindicais estiveram aqui, pela manhã, e fizeram a entrega de uma pauta unificada, da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora — Conclat, de todas as centrais sindicais, num ato simbólico, de muita força política, com a presença de representantes, de alguns deputados, deputadas, e nela destacam alguns itens: emprego, direitos, democracia e vida.
Aliás, serão recebidos daqui a pouco pelo presidente do Senado Federal. Foram recebidos pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho, que lá levaram a sua pauta, contendo palavras simples, tão óbvias, importantes, que precisam ser reafirmadas, porque parece que para alguns não há valor nenhum.
A vida neste governo não tem importância, que, desde o início, flerta com a morte, seja defendendo o armamento, seja jogando contra o uso de máscara, o distanciamento, seja negando a pandemia, a vacina. Assim, agiram durante esse período.
Eles defendem direitos que parece que virou uma coisa de outro mundo. Falar em direito parece ser um absurdo em alguns momentos políticos, em especial, o que nós vivemos. Aliás, isso aconteceu desde o golpe. A Câmara dos Deputados, infelizmente, retirou diversos direitos dos trabalhadores. Os governos que vieram desde então também retiraram direitos. Por isso, as centrais vieram aqui reafirmar a importância da defesa dos direitos.
Podem contar com todos os partidos da oposição, que compõem a Minoria, que têm essa postura desde o início!
Defendem ainda a geração de emprego. Há um contingente de pessoas desempregadas muito forte. Não é um contingente pequeno, pelo contrário.
Milhões de brasileiros e brasileiras não estão trabalhando, e não vemos uma política clara, indutora, de desenvolvimento, para garantir a geração de emprego, para que o pai e a mãe de família possam levar o sustento para a sua casa, ter condições básicas de sobrevivência, comprar coisas necessárias, pagar a conta de água, de luz, comprar arroz, feijão, passear, fazer o que quiser, estudar. Este governo até hoje, praticamente, no fim, não mostrou um ato indutor de uma política de emprego no País.
As centrais sindicais falaram de democracia. Seria importante que esta Casa reafirmasse, cada vez mais, a pauta democrática, que pressupõe, logicamente, o respeito ao voto, ao processo de opinião, de escolha do eleitor brasileiro, às divergências, às diferenças existentes neste Parlamento, que refletem justamente o povo brasileiro no seu conjunto.
Não há jeito: para se garantir a democracia, também é preciso haver diálogo, respeito. É preciso haver a capacidade de ouvir, a capacidade de conversar, ouvir opiniões, críticas. Sem dúvida alguma, são questões primordiais para que tenhamos de fato a democracia.
O direito ao voto e o processo democrático estão ameaçados nessa eleição, porque nós temos um Governo que a todo momento grita, brada, ameaça, faz gestos, diz claramente, ameaçando instituições, dando recado para o mundo político. Nós não aceitamos, não aceitaremos isso. Nós vamos garantir, sim, a força democrática!
Por isso, mais uma vez, parabenizo as centrais que estão conversando com todas as instituições, entregando a sua pauta, entidades que representam os trabalhadores, os diferentes sindicatos, com concepções políticas diferentes em determinados momentos, mas que estão unificados em torno de uma pauta tão óbvia, que vão entregar, daqui a pouco, para o presidente Pacheco.
Entregaram-na para o presidente do TST, entregaram-na para os partidos de oposição. Seria importante que esta Câmara, no seu conjunto, também ouvisse a reivindicação das centrais sindicais, tendo a capacidade de respeitá-las e também abrir o diálogo para que elas possam se posicionar politicamente, porque estão presentes, da mesma maneira que ouvimos, em diversos momentos, as classes empresariais. Por que não ouvir a classe dos trabalhadores?”
Fonte: DIAP