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Publicado em 04 de maio de 2022 às 17h23min
Tag(s): UFRN
O Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (ICe-UFRN) vai iniciar os testes clínicos com cetamina para depressão. A pesquisa está recrutando voluntários com depressão e que sejam resistentes ao tratamento tradicional. A chamada foi publicada no Instagram do Instituto do Cérebro e aponta que profissionais que tenham pacientes com depressão resistentes ao tratamento também podem fazer o encaminhamento. Os interessados devem se inscrever através deste formulário.
A cetamina é uma droga anestésica que quando utilizada em doses sub-anestésicas proporciona uma ação antidepressiva rápida. Desde 2020, Brasil e EUA aprovaram o uso escetamina spray, mas o medicamento tem um alto custo. A pesquisa da UFRN busca, justamente, uma forma mais barata de administração, para tornar o tratamento mais acessível.
Nessa pesquisa, a cetamina é administrada por via subcutânea e cada dose deve ter um custo aproximado de R$ 10. O tratamento é totalmente gratuito, dura oito semanas e a administração da cetamina é semanal. Cada sessão tem um tempo médio de duas a três horas.
Antes da chamada para os testes, a equipe que trabalha no Ambulatório de Psiquiatria do Hospital Universitário já atendeu cinco pacientes nos últimos dois meses. A equipe é formada pelos professores Dráulio de Araújo e Fernanda Palhano-Fontes (ICe/UFRN), Nicole Galvão-Coelho (DFS/CB/UFRN), e Patrícia Cavalcanti e Emerson Arcoverde, do Departamento de Psiquiatria do Huol.
Um levantamento inédito publicado pelo Ministério da Saúde em abril passado coloca Natal como a segunda capital do Nordeste com o maior número de pessoas com 18 anos ou mais que relataram um diagnóstico médico por depressão. A capital potiguar tem 11,8% de registros nessa parcela da população, através somente de Recife, com 12,5%, conforme dados tabulados pelo órgão ministerial através da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) – ano base 2021. Os números foram analisados por psicólogos do Instituto Santos Dumont (ISD), em Macaíba(RN).
Em todo o País, em média 11,3% dos brasileiros relatam um diagnóstico médico de depressão. É um número bem acima da média apontada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o Brasil, de 5,3%. A pesquisa Vigitel é aplicada todos os anos, e tem como objetivo coletar informações que dizem respeito à saúde nas capitais brasileiras. Essa é a primeira vez que a pesquisa traz números relacionados à depressão. Entre os sintomas da condição, estão: tristeza persistente, desânimo, baixa autoestima, sentimento de inutilidade, alterações no apetite, ganho ou perda de peso súbita, insônia, excesso de sono e fadiga acentuada.
De acordo com o levantamento, a frequência de adultos que referiram diagnóstico médico de depressão variou entre 7,2% em Belém e 17,5% em Porto Alegre. No sexo masculino, as maiores frequências foram observadas em Porto Alegre (15,7%), Florianópolis (12,9%) e no Rio de Janeiro (11,7%), e as menores em Salvador (4,2%), Rio Branco (4,3%) e Palmas (4,4%). Entre mulheres, o diagnóstico de depressão foi mais frequente em Belo Horizonte (23,0%), Campo Grande (21,3%) e Curitiba (20,9%), e menos frequente em Belém (8,0%), São Luís (9,6%) e Macapá (10,9%).
No conjunto das 27 cidades, a frequência do diagnóstico médico de depressão foi de 11,3%, sendo maior entre as mulheres (14,7%) do que entre os homens (7,3%). Entre os homens, a frequência dessa condição tende a crescer com o aumento da escolaridade. Em Natal, a depressão afeta mais mulheres com 18 anos ou mais (14,6%) do que homens na mesma faixa etária (8,4%).
Conforme a publicação, pelo menos 27 mil brasileiros responderam aos questionários por telefone, configurando o maior inquérito de saúde do país, entre setembro de 2021 e fevereiro de 2022. Os entrevistados responderam, entre outros, ao seguinte questionamento: “Algum médico já lhe disse que o(a) Sr.(a) tem depressão?”. A Vigitel tem como objetivo monitorar a frequência e a distribuição dos principais fatores de risco e de proteção das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), um dos principais problemas de saúde pública no Brasil. Estabeleceu-se um tamanho amostral mínimo de 2 mil indivíduos em cada cidade para estimar, com nível de confiança de 95% e erro máximo de dois pontos percentuais, a frequência de qualquer indicador na população adulta. Além dos dados relativos à depressão, a pesquisa Vigitel aborda aspectos da obesidade, realização de atividade física e consumo de tabaco, por exemplo.
Veja o Ranking
Percentual de adultos com 18 anos ou mais que referiram diagnóstico médico de depressão, por sexo, nas capitais do Nordeste.
Recife: 12,5%
Natal: 11,8%
Fortaleza: 11,4%
Maceió: 11,3%
João Pessoa: 11,0%
Aracaju: 10,9%
Teresina: 10,8%
Salvador: 8,0%
São Luís: 8,0%
Fonte: Saiba Mais