Publicado em 10 de maio de 2022 às 11h00min
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O Rio Grande do Norte tem mais de 300 mil pessoas com 65 anos ou mais e esse número cresceu em 33% entre 2010 e 2020. É com foco nesse público que a UFRN iniciou um curso que tem como objetivo promover uma educação inclusiva e colaborativa para a pessoa idosa. Desenvolvido pelo Instituto do Envelhecer (IEN) da UFRN, a iniciativa terá encontros quinzenais até o mês de novembro. O início ocorreu dia 5 de maio e o primeiro módulo será em 19 de de maio. O curso “Envelhecimento Humano: um olhar para a educação inclusiva” está incluído em uma série de ações da UFRN e tem como parceiros a Promotoria do Idoso, o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa do RN e a Secretaria de Saúde do Estado.
O público-alvo envolvido são alunos de graduação, pós-graduação e técnicos da UFRN e outras instituições públicas e privadas. A iniciativa partiu do professor e coordenador do projeto, Kenio Costa, do Departamento de Odontologia. Também são responsáveis pelo curso os docentes Rafael Lima e Ewerton Brito, do Departamento de Saúde Coletiva e Tamires Carneiro. No primeiro encontro, os professores apresentaram o curso, cronograma, participantes e os objetivos. Serão sete módulos no curso, sendo cada um voltado para um dos Objetivos.
Nos encontros, estarão palestrantes do IBGE, profissionais da saúde e assistentes sociais, entre outros colaboradores. As atividades acontecerão durante o período de sete meses, com dois módulos de oito horas de duração a cada mês.
O maior direcionamento do curso é a construção de um compilado de recomendações sobre a temática do envelhecimento para a sociedade e para órgãos que estão na linha de frente de atendimento a pessoas idosas. A visão para esse conteúdo é que ele coloque o idoso como protagonista e agente transformador, quebrando estereótipos de incapacidade fortemente atrelados às pessoas dessa faixa etária. Para atingir esse propósito, o curso quer disseminar conceitos que atraiam pessoas idosas e pessoas que lidam com idosos, como assistentes sociais, cuidadores de idosos e enfermeiras, visando a emancipação nesse processo educacional.
Karoline Lopes, colaboradora do projeto e representante do IEN, conta que o encontro inicial teve como propósito agir de forma dinâmica e foi voltado para repassar a percepção da importância de uma educação inclusiva e interprofissional. “Esse curso está sendo o projeto piloto para algo muito maior que é criar uma grade curricular na universidade presente em todos os cursos. Nós usamos esse curso como um propósito de disciplina que passe por todas as áreas da universidade: exatas, tecnologias, ciências sociais, ciências humanas, entre outras. O objetivo é repensar a participação da pessoa idosa na sociedade e perceber que elas têm muito a agregar”, explica Karoline.
Abaixo, as datas e temas previstos para cada ação, ainda sujeitas à alteração.
Fonte: UFRN
