A votação estará disponível na segunda-feira, 22/11, às 08h.
Olá professor (a), seja bem-vindo (a) ao ADURN-Sindicato! Sua chegada é muito importante para o fortalecimento do Sindicato.
Para se filiar é necessário realizar 2 passos:
Você deve imprimir e preencher Ficha de Sindicalização e Autorização de Débito (abaixo), assinar, digitalizar e nos devolver neste e-mail: [email protected].
Ficha de sindicalização Autorização de DébitoAutorizar o desconto no seu contracheque na sua área no SIGEPE e que é de 1% do seu VB (Vencimento Básico).
Tutorial do SIGEPEFicamos a disposição para qualquer esclarecimento.
ADURN-Sindicato
Publicado em 03 de junho de 2022 às 09h17min
Referência na pesquisa e na luta antirracista, a pedagoga Nilma Lino Gomes acredita que as ações afirmativas - em especial a Lei de Cotas – já mudaram a face e a cor da educação e da ciência no Brasil. Confira a entrevista na nova edição do Jornal da Ciência Especial
Jaqueline Goes de Jesus, biomédica. Anna Canavarro Benite, química. Sonia Guimarães, física. Sueli Carneiro, filósofa. Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, educadora.
Essas mulheres têm em comum o destaque que obtiveram em suas carreiras nas ciências, todas elas reconhecidas e premiadas. E também o fato de serem negras.
Isso faz muita diferença em um país com o passado e o presente racista estrutural como o Brasil, no qual os afrodescendentes partem de uma significativa desvantagem em relação aos demais grupos étnicos da população.
Mas a pedagoga Nilma Lino Gomes está segura de que isso está mudando e cita aquelas mulheres como exemplo de que a presença da mulher negra na ciência começa a ser mais notada. “Tenho muita esperança e expectativa que a política de ação afirmativa por meio das cotas raciais esteja possibilitando a construção e a preparação de outras mulheres e jovens mulheres negras que vão seguir carreira científica em nosso país”, afirmou.
Professora titular e emérita da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ex-Ministra da Mulher, da Igualdade Racial e Direitos Humanos (2015–2016), referência na pesquisa e na luta antirracista e pelas ações afirmativas, Gomes também é uma vencedora em sua área, a Educação. Ela teve seu trabalho reconhecido pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) este ano, ao conceder-lhe o prêmio Carolina Bori Ciência e Mulher na área Humanidades.
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Ciência, Nilma Lino Gomes fala dos desafios da Educação após dois anos de pandemia, faz um balanço dos dez anos da Lei de Cotas e traça perspectivas para os grupos com histórico de desigualdades, exclusão e discriminação, em especial as mulheres e meninas negras, na educação e nas ciências.
Baixe o seu exemplar e boa leitura!
Fonte: Janes Rocha – Jornal da Ciência