Estudantes se manifestam em Natal contra cortes e privatização do ensino superior

Publicado em 10 de junho de 2022 às 08h33min

Tag(s): Manifestação



Fotos: Ana Beatriz Sá

O cruzamento das avenidas Salgado Filho e Bernardo Vieira, em Natal, mais uma vez foi palco de ato político. Na tarde desta quinta-feira (9), foi a vez dos estudantes se manifestarem contra os cortes bilionários promovidos pelo governo Bolsonaro nos orçamentos das Instituições Federais de Ensino (IFEs) e possibilidade de cobrança de mensalidade nas Universidades Públicas.

Com as ameaças à educação pública e gratuita, estudantes de todo o país se mobilizaram. As entidades organizadoras acreditam que pelo menos 2 mil pessoas passaram pela caminhada na capital potiguar.

“Esse ato foi na perspectiva de fazer o ataque junto com os estudantes contra os cortes, que são ataques do governo federal contra a educação. Foi uma data aprovada nacionalmente pela UNE e mobilizada pelos DCEs, entidades e movimentos sociais e estudantis, tanto da UFRN quando do IF e grêmios das escolas estaduais”, contou a coordenadora de Inovação Tecnológica do DCE da UFRN, Raquel Rocha.

A coordenadora de Mulheres do DCE, Ana Beatriz Sá, destaca a união da juventude estudantil: “Aqui em Natal foi um ato bastante representativo. Teve inclusive estudantes secundaristas, do ensino técnico, de várias escolas. Os atos em outras cidades também foram gigantescos e eu acho que é uma resposta boa que o movimento estudantil organizado dá a esses ataques à educação promovidos pela política neoliberal de privatização do ensino público. Na prática, eles querem tirar os filhos da classe da trabalhadora da universidade e a nossa resposta é a mobilização, a luta”.

“Nestas ruas não caminham apenas meninos e meninas, homens e mulheres. Nas ruas de Natal caminha a esperança”, disse o suplente de vereador Pedro Gorki (PCdoB) e estudante de Pedagogia na UFRN, durante a caminhada.

“Hoje fomos milhares nas ruas de Natal e de todo o Brasil para enfrentar o projeto de precarização e privatização da educação, por meio do corte de 3,2 bilhões do orçamento da educação e da tentativa de cobrança de mensalidade em universidades públicas. A luta tá só começando, resistiremos até a vitória!”, publicou.

Fonte: Saiba Mais

ADURN Sindicato
84 3211 9236 [email protected]