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Após o mais recente corte do governo Bolsonaro no orçamento das instituições federais de ensino (IFES), o ADURN-Sindicato iniciou a semana cumprindo agenda com reitores para falar sobre a situação das IFES.
Na segunda-feira (27) a reunião foi com o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), José Daniel Diniz Melo. Durante a conversa, o reitor explicou que, diante dos sucessivos cortes, a universidade já acumula perdas que chegam a quase R$12 milhões. O déficit compromete diretamente as atividades acadêmicas da instituição, já que impossibilita o pagamento de contas como a de energia, e de contratos com empresas terceirizadas.
José Daniel também pontuou as ações que estão sendo encaminhadas pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) e pela universidade para tentar reverter o quadro. O presidente do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão, reforçou o posicionamento da entidade em defesa da UFRN e sugeriu ações de enfrentamento.
Participaram da reunião o vice-reitor da UFRN, Henio Ferreira de Miranda, e os diretores do ADURN-Sindicato, Ruy Rocha, Roberval Pinheiro e Wellington Duarte, que também representou o PROIFES-Federação, como vice-presidente.
No dia seguinte (28), o encontro foi com o reitor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), José Arnóbio. De acordo com o reitor, com os cortes a instituição potiguar perdeu cerca de R$13 milhões. Durante o encontro - que também contou com a participação do diretor do ADURN-Sindicato, Ruy Rocha - Negrão reforçou que para reverter a situação é necessário pensar em estratégias de ação articuladas entre institutos e universidades com foco nos parlamentares.
Durante as reuniões, o presidente do ADURN-Sindicato também entregou o convite do XVIII Encontro Nacional do PROIFES-Federação aos reitores. O evento, que acontece a partir do dia 12 de julho em Natal, vai discutir, entre outras questões, a crise da sociedade brasileira, seu aprofundamento em 2022 e os reflexos nas IFES.
