ADURN convoca categoria docente para próxima audiência do professor de Geologia

Publicado em 19 de fevereiro de 2010 às 12h21min

Tag(s): Julgamento



A audiência do professor de Geologia da UFRN, Vanildo Pereira da Fonseca acontecerá no dia 25 de fevereiro de 2010, às 14h, no 4º andar da 2ª Vara da Justiça Federal. Neste dia, o réu professor Vanildo Pereira será ouvido pela responsabilidade da morte do aluno Vinícius Santana da Silva, vítima do acidente ocorrido no dia 7 de julho de 2006, durante a aula de campo do curso de Geologia realizada no Pico do Cabugi.
A segunda audiência do julgamento ocorreu no dia 25 de novembro, teve início às 08h30 e foi encerrado às 13h30, na 2ª Vara da Justiça Federal, onde foram retomados os depoimentos iniciados no dia 17 de novembro, pelo juiz Mário de Azevedo Jambo. Nesta audiência depuseram o aluno do curso de Geologia da UFRN, João Eduardo; a Perita da Polícia Federal, Karina Alves Costa; o Perito Assistente da defesa, Marcos Antônio Leite do Nascimento; o Presidente da Sindicância da UFRN, Emanuel Ferraz Jardim de Sá, além do Coordenador do curso de Geologia na época do acidente, Francisco Hilário Rego Bezerra; e o professor que acompanhava o réu na aula de campo no Pico do Cabugi, Francisco Oliveira da Silva.
O julgamento teve início no dia 17 de novembro e foi prorrogado após a escuta dos depoimentos de três testemunhas: Rafael Rabelo, Ana Lídia e Maria Tatiane, todos estudantes do curso de Geologia da UFRN e que acompanhavam a vítima no momento do acidente. O motivo da prorrogação após quase três horas de julgamento foi um pedido, por parte dos advogados de defesa e acusação, de um maior espaço de tempo para que o laudo pericial feito pela Polícia Federal e anexado ao processo na noite anterior ao julgamento, pudesse ser por eles averiguado.
Desde o início do julgamento, Vanildo Pereira conta com o apoio de alunos e professores que compareceram à 2ª Vara Federal para prestar solidariedade.
De acordo com o Presidente da ADURN, João Bosco Araújo, a entidade continua a apoiar o professor da geologia. “Vamos continuar mobilizando a categoria docente. Esse lamentável episódio deve nos alertar para construirmos um sistema de regulamentação do trabalho de campo que dê segurança jurídica aos professores a fim de evitar situações iguais a essa”, declarou o Presidente.
 

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