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Publicado em 22 de agosto de 2022 às 15h54min
Tag(s): Eleições
Além de escolher um presidente da República comprometido com as pautas sociais, como acabar com a fome e garantir saúde e educação gratuita e de qualidade; e as trabalhistas, como emprego decente, salário digno, garantias de direitos que constam da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), é preciso escolher um Congresso Nacional que não vote para retirar direitos da classe trabalhadora. Essa é a orientação da CUT.
Por isso, nas eleições deste ano, os trabalhadores precisam analisar os candidatos antes de decidir em quem votar e não eleger quem votou contra seus direitos, como é o caso dos deputados aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL), que são candidatos à reeleição.
Leia: Maioria dos senadores candidatos votou contra interesses dos trabalhadores
Este ano, dos 52 deputados federais eleitos pelo PSL, partido de Bolsonaro nas eleições de 2018 que mudou de nome para União Brasil, todos são candidatos a reeleição. Do total, 47 vão tentar a reeleição à Câmara, o que representa mais de 90% do grupo.
São deputados que ajudaram a aprovar projetos que aumentaram a precarização do trabalho, a informalidade, o encolhimento da renda e acabaram com o sonho de se aposentadoria antes de morrer entre outras pautas que prejudicaram os trabalhadores.
Para ajudar o eleitor a fazer uma análise de como votaram os parlamentares, o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), elaborou um guia informativo para o eleitor, a plataforma “quem foi quem” mostra a atuação de cada um dos parlamentares durante o mandato. É o caminho para que se possa avaliar quem representará melhor a classe trabalhadora no Congresso Nacional, a partir de 2023.
O Diap listou diversos projetos ruins para o povo e como votaram esses parlamentares. Entre os projetos estão a reforma da Previdência, flexibilização de leis trabalhistas, trabalho aos domingos e feriados sem hora extra, além de projetos como a escola em casa, voto impresso, flexibilização de licenciamento ambiental e liberação de agrotóxicos e privatização de estatais para mostrar a atuação dos parlamentares.
E o PortalCUT separou alguns casos de deputados bolsonaristas e do Centrão, primeiros aliados de Bolsonaro depois da posse, que querem se reeleger e que votaram contra os trabalhadores para facilitar a análise que cada um precisa fazer.
Veja como votaram os principais deputados bolsonaristas e aliados do Centrão que querem se reeleger:
Bia Kicis (PL/DF): a deputada, que faz parte da linha de frente do bolsonarismo teve uma atuação inteiramente voltada contra interesses sociais e dos trabalhadores. Por exemplo, votou contra a política de valorização do salário mínimo, a favor do congelamento dos salários de servidores públicos, a favor da liberação de agrotóxicos, a favor da penhora de imóveis como garantia de empréstimo, além de outras pautas que incluem o trabalho voluntário remunerado com meio salário mínimo, projeto considerado um facilitador para empresas explorarem mão de obra sem direitos e com baixo rendimento
Veja aqui como votou Bia Kicis
Veja aqui como votou Carla Zambelli
Veja aqui como votou Eduardo Bolsonaro
Veja aqui como Joice Hasselmann votou
Veja aqui como votou Arthur Lira
Veja aqui como votou Vitor Hugo
Veja aqui como votou Marco Feliciano
Veja aqui como votou Cabo Junio Amaral
Além dos citados, todos os outros deputados ligados ao presidente Jair Bolsonaro votaram contra às pautas de interesse da classe trabalhadora.
Para consultar como foi a atuação de cada deputado, basta acessar quemfoiquem.org.br, inserir o nome do parlamentar e realizar a busca. É possível ainda filtrar por ‘deputados’, ‘senadores’, ‘estados’, ‘partidos’ e ‘mandatos’.
Fonte: CUT