Desemprego e informalidade seguem altos no terceiro trimestre

Publicado em 27 de outubro de 2022 às 16h35min

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A taxa de desemprego no terceiro trimestre de 2022 está em 8,7%, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Este valor representa 9,5 milhões de pessoas. Ainda que a taxa tenha caído em comparação com o segundo trimestre, que registrava 8,9% (representando 10,1 milhões de desempregados), a porcentagem segue alta. 

O IBGE considera desempregada a população acima de 14 anos que está sem trabalho, mas segue na busca por uma vaga. A pesquisa considera tanto os empregos com carteira assinada quanto os informais, inclusive os bicos.

Isto explica a queda na taxa de desemprego e o recorde das pessoas com alguma ocupação (99,3 milhões): a maior parte dos empregos gerados é sem carteira assinada.

No setor privado, houve recorde na série histórica (iniciada em 2012) de empregados sem carteira assinada: 13,2 milhões, um aumento de mais de 169 mil em comparação com o trimestre terminado em junho.

No setor público, o mesmo padrão se repete: a pesquisa também registrou recorde na série histórica de empregados sem carteira assinada: 3,1 milhões, mais de 317 mil em comparação com o trimestre anterior.

Além disso, o número total de trabalhadores informais foi estimado em 39,1 milhões no período entre julho e setembro, representando 39,4% do contingente de empregados — tão alto quanto os 39,3 milhões registrados entre abril e junho. Em comparação a um ano antes, 1,436 de trabalhadores entraram na informalidade.

Com informações das agências

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