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Publicado em 29 de novembro de 2022 às 15h20min
Tag(s): Cortes na Educação Proifes-Federação
Em mais uma atitude covarde, o Governo Federal realizou na tarde dessa segunda-feira (28), enquanto a atenção dos brasileiros estava voltada para a Copa do Mundo, um novo corte orçamentário nos recursos das universidades federais.
Conforme denunciado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), a nova retirada de recursos é estimada em R$ 244 milhões, o que na prática inviabiliza as finanças de todas as instituições. Outro fator que aumenta a gravidade da situação é a existência do Decreto. 10.961, de 11/02/2022, art. 14, de autoria do próprio governo que prevê o dia 09 de dezembro como o último dia para o empenho de despesas.
O presidente do PROIFES-Federação, Professor Nilton Brandão, destaca que, desde o início, o governo Bolsonaro mantém como um de seus projetos para a educação a asfixia das Universidades Federais e o novo corte do pouco recurso que ainda restava para a sobrevivência da educação federal comprova esse fato.
“A retirada desses recursos torna ainda mais dramática a situação das Instituições Federais da Educação que ficarão sem recursos para suas despesas mais básicas, como pagamento de água e luz, material de limpeza, servidores terceirizados e segurança”, destacou o presidente da entidade.
“Não é surpresa que um governo que atacou as universidades desde o início, que nega a ciência, que retirou verbas do PNAES (Programa nacional de apoio estudantil), agora no apagar das luzes ataque mais uma vez, prejudicando o já difícil funcionamento das universidades. Continuaremos nos mobilizando pra impedir o andamento desses ataques à educação brasileira”, afirmou o Diretor de Políticas Educacionais do PROIFES e membro do GT educação, Geci Pereira.
O PROIFES se solidariza com os reitores e reitoras das Universidades e Institutos federais e com a Andifes, na articulação com os atores políticos capazes de reverter mais este ataque à educação – Congresso Nacional, lideranças do governo de transição, movimento estudantil e toda a sociedade.
Fonte: PROIFES-Federação