A votação estará disponível na segunda-feira, 22/11, às 08h.
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Publicado em 11 de janeiro de 2023 às 11h51min
Tag(s): Intervenção
O senador Styvenson Valentim (PODE) foi um dos sete parlamentares que votaram contra o decreto de intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal. A medida foi assinada pelo presidente Lula no último domingo (8).
O decreto foi aprovado em votação simbólica, por meio de acordo entre as bancadas, mas oito senadores registraram voto contrário. Entre eles, Styvenson, que se juntou a bolsonaristas e até ao filho do ex-presidente, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), ao se posicionar contra a proposta.
Nas redes sociais, o senador se justificou, alegando ter votado contra uma medida feita por “canetada”.
“Um governo eleito em primeiro turno por uma população ser destituído assim numa canetada, ainda mais sem Conselho ser observado, sem nada. Voto contra a intervenção, para todo mundo saber. Sou a favor da baderna que teve? Não. Sou a favor que localize cada marginal daquele, cada bandido”, justificou.
Styvenson continuou, e defendeu que, ao invés do Distrito Federal, fosse feita uma intervenção no Rio Grande do Norte “para combater a criminalidade”.
“Deveria ter uma intervenção militar aqui no Rio Grande do Norte”, afirmou.
Com o decreto aprovado nas duas Casas, a União assume o comando da segurança pública no DF no lugar do governo local até 31 de janeiro de 2023. Ela já estava em vigor desde o domingo (8), mas ainda precisava passar pela aprovação da Câmara e do Senado. O interventor indicado pelo governo federal é Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça.
Câmara
Nesta segunda (9), a mesma votação já havia passado pela Câmara, quando também foi aprovada através de votação simbólica.
A intervenção federal foi determinada por Lula após episódios de invasão e depredação do patrimônio público cometido por bolsonaristas, que atacaram os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Antes da sessão, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), desenhou um acordo com as lideranças para aprovar a matéria de forma simbólica. Somente o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e o Novo liberaram suas bancadas na hora da votação.
Duas deputadas de extrema-direita aliadas do ex-presidente, Carla Zambelli (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF) ainda tentaram atrasar a votação, mas não conseguiram.
Confira os votos contrários no Senado:
Carlos Portinho (PL-RJ)
Luis Carlos Heinze (PP-RS)
Zequinha Marinho (PL-PA)
Carlos Viana (PL-MG)
Eduardo Girão (Pode-CE)
Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
Plinio Valério (PSDB-AM)
Styvenson Valentin (PODE-RN)
Fonte: Saiba Mais