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Publicado em 01 de março de 2023 às 13h59min
Tag(s): Reajuste Servidores Federais
A segunda reunião da mesa permanente de negociações entre o governo e os servidores federais foi encerrada nesta terça-feira (28), em Brasília, com a promessa de uma proposta consensuada ser estabelecida nos dois próximos encontros.
No primeiro debate, realizado em 16 de janeiro, o Palácio do Planalto apresentou uma reserva de R$ 11,2 bilhões no orçamento da União para reajustar os salários da categoria em 9% este ano. No entanto, no dia seguinte, a pauta foi rejeitada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), que manteve o pedido de aumento de 26,94%.
Dessa vez, para comportar uma maior gama de funcionários públicos e entidades representativas, a reunião foi feita em um formato diferente, em um auditório, com representantes dos Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Secretaria de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho e do Departamento de Relações do Trabalho. “A estratégia do governo foi boa para atender às necessidades e a realidade dos servidores”, avaliou o diretor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) e da CTB-RJ, Luis Claudio de Santana.
“O governo se comprometeu em nos receber novamente na sexta-feira, dia 3, para mostrar a sua nova proposta. Depois, as representações nacionais vão discutir com as suas bases e, na terça, será feita uma nova reunião para fechar a proposta. Nossa expectativa é de que dia 7 será batido o martelo na contraprosposta que o governo vai fazer para atender aos pleitos da nossa categoria”, projetou o diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino de Goiás (Sindifes-GO) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-GO), Eduardo Marques.
Para o secretário de Relações do Trabalho da CTB, Flauzino Antunes Neto, a mesa foi positiva, pois houve avanços na negociação. “Nós, como servidores, rejeitamos a primeira proposta. Agora, eles vão analisar e apresentar uma nova proposta. O que é mais importante nesse ponto, e ficou bem frisado, é que não é para aceitar que seja misturado o fundo de R$ 11,2 bilhões com as verbas de indenização e custeio, que são os auxílios. Nós pedimos que seja dado mais espaço no orçamento para itens como seguro de saúde, auxílios creche e alimentação diferenciados. O governo acatou e disse que, se a gente conseguir avançar ainda mais e fazer um acordo com as entidades sindicais, será apresentada uma medida provisória para que isso seja aprovado o mais rápido possível”, assinalou o dirigente.
Fonte: CTB