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Publicado em 13 de março de 2023 às 11h20min
Tag(s): ADURN Direitos Humanos Justiça Violência
A morte de Marielle Franco vai completar amanhã (14) cinco anos e ainda não há uma conclusão efetiva sobre o caso. As perguntas sem respostas trazem indignação a um povo que grita: “Sem Anistia”. Descobrir quem foi o responsável pela morte de Marielle representa para o Brasil a sustentação daquilo que tentaram aniquilar: a democracia. E é com esse intuito que a “Semana Marielle Franco: Metade de uma década é tempo demais” acontece nesta terça (14) e quarta-feira (15).
As atividades são realizadas pelo ADURN-Sindicato, Centro de Referência em Direitos Humanos da UFRN, Diretório Central dos Estudantes e Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação no Ensino Superior. A programação conta com marcha pelo campus central, oficinas de cartazes e feijoada.
O evento tem por objetivo trazer a memória da parlamentar e o cumprimento eficaz da justiça aos envolvidos. O coordenador do Centro de Referência em Direitos Humanos, Paulo Vitor, ressalta que “A gente entende que uma democracia só se faz com a participação de todos, todas e todes. E pra nós é muito grave a violência política que é direcionada às mulheres, nesse caso uma mulher negra, bissexual, de origem popular, favelada, socióloga, mestre em administração pública”.
Entenda o caso
Era 14 de março de 2018 quando a vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, foi assassinada em um atentado ao carro em que estava. Na mesma ocasião, o seu motorista, Anderson Gomes, também foi atingido pelos 13 disparos ao veículo e morreu. Na época, a parlamentar era voz ativa na luta contra a violência policial e em defesa dos direitos humanos.
O ataque a Marielle e a Anderson ficou marcado na história do Brasil como um atentado à democracia do país. O caso da vereadora deu início a uma complexa investigação, com diversas instâncias policiais. O Ministério Público do Rio de Janeiro fez uma denúncia dos dois que alvejaram o veículo, e no ano de 2020 Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram presos, acusados por duplo homicídio triplamente qualificado.
Recentemente o ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou a abertura de um inquérito da Polícia Federal para colaborar nas investigações, a fim de descobrir quem é o mandante do assassinato.