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Publicado em 10 de julho de 2023 às 10h05min
Tag(s): Justiça
Reitor da UFSC em 2017 havia sido alvo de operação da PF e chegou a ser preso
O Tribunal de Contas da União concluiu que não houve prática de irregularidades pelo então reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Carlos Cancellier, alvo da Operação Ouvidos Moucos em 2017.
Naquela ocasião, a Justiça havia decretado a prisão preventiva de Cancellier, com a acusação de desvio de dinheiro público. O reitor da UFSC cometeu suicídio 18 dias depois.
A conclusão foi encaminhada à atual reitoria da instituição, na quinta-feira, 6, em um comunicado. A Corte julgou improcedente e arquivou a representação que envolvia o programa Universidade Aberta do Brasil.
O Tribunal analisava denúncias que tratavam de um esquema, não comprovado, de superfaturamento no aluguel de veículos para a realização do programa.
Conforme registrado no livro Recurso Final (Companhia das Letras, 2023), do jornalista Paulo Markun, a Polícia Federal dizia que uma quadrilha teria roubado 80 milhões de reais.
A Operação Ouvidos Moucos foi chefiada pela delegada Erika Marena, e a prisão de Cancellier foi autorizada pela juíza Janaina Cassol. No dia 14 de setembro de 2017, o reitor foi preso junto a outros seis professores. Ele foi solto no dia seguinte, mas ficou proibido de frequentar a universidade.
Em janeiro deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou uma homenagem a Cancellier e chamou o caso de “aberração”.
“Faz cinco anos que esse homem se matou, pela pressão de uma polícia ignorante, de um promotor ignorante, de pessoas insensatas que condenaram as pessoas antes de investigar e antes de julgar”, declarou.
O Centro de Valorização da Vida, organização filantrópica de Utilidade Pública Federal, frisa que casos de suicídios não devem ser abordados como consequência de um único evento. Além disso, o CVV reforça que o suicídio é uma questão de saúde pública e divulga locais onde formas de ajuda são oferecidas voluntariamente.
Fonte: Carta Capital