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Publicado em 28 de julho de 2023 às 10h47min
Tag(s): Ciência Produção científica
A produção brasileira de artigos científicos caiu 7,4% em 2022, na comparação com ano anterior. Trata-se da primeira queda desde 1996, quando os dados começaram a ser tabulados.
Dentre os países analisados, Brasil e Ucrânia são os que mais perderam produção científica na comparação 2022-2021. As informações são do relatório da Elsevier-Bori 2022: um ano de queda na produção científica para 23 países, inclusive o Brasil, divulgado nesta semana pela Agência Bori.
A pesquisa analisou dados de 51 países que publicaram mais de 10 mil artigos científicos em 2021 e mostrou as variações em relação ao ano seguinte. Nessa comparação, 23 países experimentaram um decréscimo no número de artigos publicados.
O resultado mostrou que 2022 se tornou o ano com a maior quantidade de países que perderam produção científica desde 1997. O recorde anterior ocorreu em 2002, quando 20 nações observaram uma queda.
No Brasil, cuja produção caiu de 80.499 artigos publicados em 2021, para 74.570, em 2022, a área mais afetada foi a de ciências agrárias, com redução de 13,7%, seguida de ciências da natureza (-8,2%), ciências médicas (-6,8%) e engenharia e tecnologias (-6,2%).
As instituições brasileiras que apresentaram as maiores quedas de produção foram a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e a Universidade Federal Rural de Pernambuco (reduções entre 15% e 20%); Universidade Federal de Pelotas, Universidade Federal de Viçosa, e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (quedas entre 10% e 15%).
Foram analisadas 35 instituições brasileiras que produziram, em 2021, mais de mil artigos. Dentre elas, apenas a Universidade Federal de Santa Maria registrou aumento na produção na comparação 2022-2021.
“A queda inédita da produção científica brasileira também acompanha os expressivos cortes orçamentários de recursos públicos para pesquisas dos últimos anos, o que precisa ser analisado em futuros documentos”, diz Estêvão Gamba, cientometrista e cientista de dados da Agência Bori.
Iraque, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e China registraram crescimentos superiores a 20% de 2021 para 2022.
O levantamento considerou apenas as publicações de artigos científicos, excluindo publicações editoriais, revisões, proceedings de conferências e outros tipos. A coleta de dados foi feita no início de julho de 2023.
Fonte: CartaCapital