ADURN discutiu em Encontro Nacional a regulamentação da carreira do EBTT

Publicado em 07 de abril de 2010 às 16h55min

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A secretária geral da ADURN, a professora Gilka Silva Pimentel participou nos dias 18 e 19 de março, em Curitiba, do Encontro sobre a Carreira do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico – EBTT, organizado pelo Fórum de Professores das Instituições Federais de Ensino Superior – PROIFES. A professora enfatizou que pela primeira vez a ADURN está apoiando os professores do EBTT para discutir a carreira e as dificuldades da categoria.
O evento discutiu os desafios, os avanços, o atual estágio das negociações da carreira docente do EBTT e os problemas de regulamentação da Lei 11.784/08; e contou com a presença do presidente do PROIFES, Gil Vicente e o vice-presidente da Entidade, Eduardo Rolim; além dos professores das Escolas de Aplicação, Vinculadas e dos Institutos Federais do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Paraná e do Rio Grande do Norte, este, através da secretária-geral da ADURN, Gilka Silva Pimentel que fez parte da mesa redonda “O futuro das escolas vinculadas”, no segundo dia do encontro.
De acordo com Gilka Pimentel, o evento debateu a política de expansão e as dificuldades das Escolas de Aplicação, Vinculadas e dos Institutos Federais. Ela explicou, que atualmente são 24 Escolas Vinculadas e 16 Escolas de Aplicação no Brasil. Na UFRN as Escolas Vinculadas são: a Escola de Música, a Escola Agrícola e a Escola de Enfermagem. Além do NEI como Escola de Aplicação.
“Esse encontro abriu espaço político para discutir as questões das Escolas Vinculadas e de Aplicação do EBTT, onde o PROIFES é o intelocutor, que senta na mesa com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), a Secretaria de Educação Superior (SESU) e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) e coloca em pauta o futuro e a carreira do EBTT”, disse Gilka Pimentel.
A professora contou que uma grande vitória que o PROIFES conseguiu para a categoria foi a abertura de 300 vagas para professores das Escolas de Aplicação. “O NEI foi beneficiado com 16 vagas depois de 16 anos sem haver concurso. Nesse período tivemos uma perda de mais de 20 professores e até hoje ingressaram apenas quatro”.
Segundo ela, a categoria está aguardando as negociações que o PROIFES está fazendo com o MPOG, SETEC, SESU e ANDIFES para implantar o banco de vagas. “Está é a nossa luta atual e a gente espera ser logo atendido, pois já existe uma sinalização do governo”, concluiu a secretária geral da ADURN.
 

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