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Publicado em 24 de outubro de 2023 às 09h56min
Tag(s): Ciência LAIS Projeto UFRN
O Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) vai produzir, até o final do ano, 4 milhões de testes rápidos capazes de detectar, simultaneamente, a incidência dos vírus do HIV e da sífilis no sangue do paciente. A princípio, os testes serão disponibilizados para gestantes, profissionais do sexo e homens que se relacionam com outros homens.
A iniciativa, que foi destaque em matéria do jornal Folha de S. Paulo, originou-se no Sífilis Não, projeto mantido pelo Ministério da Saúde em conjunto com o Lais e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Para o projeto, serão investidos R$ 27 milhões e espera-se refrear a onda crescente de casos de Sífilis e HIV nos últimos anos. Como ilustra a reportagem da Folha, houve um aumento no número de doenças sexualmente transmissíveis após a pandemia da covid-19. Foram registrados mais de 200 mil casos de sífilis, por exemplo, só no ano passado.
Testes rápidos de HIV já são fornecidos pelo SUS, mas a possibilidade de detecção de sífilis, principalmente no caso das gestantes, viabiliza um acompanhamento completo da gravidez, uma vez que muitas mães, por medo da reação de seus parceiros, deixam de realizar a testagem. A máquina detectora utiliza um ensaio imunocromatográfico para identificar a incidência de HIV ou da bactéria da sífilis, Treponema pallidum. Esse tipo de procedimento ficou famoso nos tempos de pandemia e possui esse nome devido ao fato de o diagnóstico ser dado com a mudança de cor do equipamento, como os testes de gravidez, por exemplo. Além disso, são mais baratos de serem produzidos. O Ministério Saúde espera reduzir em quatro vezes os gastos para diagnósticos desse tipo de doença.
A reportagem da Folha ainda destaca que o programa Sífilis Não está inserido num grupo de iniciativas para controlar o contágio de 14 outras doenças no país até 2030. Para os próximos meses, o Lais seguirá com a importação de insumos e fabricação dos testes rápidos para serem usados no país inteiro. Os testes serão disponibilizados brevemente em algumas unidades básicas de saúde da Zona Norte de Natal.
Fonte: UFRN