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Publicado em 27 de outubro de 2023 às 15h50min
Tag(s): Facisa Pesquisa Científica
A Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa/UFRN) foi destaque na 13ª Reunião Anual do Instituto Brasileiro de Neuropsicologia e Comportamento (IBNeC), evento realizado em Copacabana, no Rio de Janeiro, entre os dias 12 e 14 de outubro. Desenvolvida na Instituição, a pesquisa intitulada Validação e adaptação transcultural da Leahy Emotional Schema Scale-II ocupou o primeiro lugar como melhor trabalho na categoria graduação, com o recebimento do Prêmio César Ades.
Representaram a Facisa estudantes de graduação e de pós-graduação do Grupo de Pesquisa Aplicada em Cognição e Comportamento (GPACC), coordenado por Maria Gadelha, e do Laboratório Interdisciplinar de Neuropsicologia Social e Cognitiva (Lines), conduzido por Marcus Vinicius Alves, ambos professores da Facisa. Na ocasião, os docentes participaram como palestrantes, além de apresentarem os resultados de seus projetos de pesquisa.
O trabalho Validação e adaptação transcultural da Leahy Emotional Schema Scale-II foi apresentado por Larissa Carla Araújo da Costa, aluna do quarto ano do curso de Psicologia da Facisa e integrante do GPACC. Orientado pela professora Maria Gadelha, o estudo faz parte da primeira etapa da pesquisa realizada na Instituição com o tema Regulação emocional, personalidade e qualidade de vida em pacientes atendidos pelo Serviço-Escola: intervenções sob a perspectiva cognitivo-comportamental.
Nessa primeira fase, a pesquisa tem por objetivo principal validar e adaptar a Escala de Esquemas Emocionais de Leahy-II para o contexto brasileiro. Maria Gadelha explica que esse instrumento avalia as crenças e representações que as pessoas possuem acerca das emoções. Durante o estudo, são avaliados 14 esquemas emocionais, que são desenvolvidos pelas pessoas ao longo da vida.
“Nas próximas etapas do estudo temos o objetivo de mapear os esquemas emocionais de usuários do Serviço-Escola de Psicologia da Facisa (Sepa). Pretendemos, ainda, propor intervenções individuais e grupais como maneira de auxiliar os pacientes no manejo e no desenvolvimento de estratégias adaptativas frente às suas emoções”, esclarece a docente Maria Gadelha.
A pesquisa também está vinculada ao projeto de extensão intitulado Grupos Psicoterapêuticos Diário das Emoções, que surgiu na Facisa ainda no período da pandemia, em 2020, e já se encontra em sua terceira edição. Os grupos são supervisionados por Maria Gadelha, e suas atividades são voltadas para profissionais da saúde, além de estudantes do ensino médio e superior.
Fonte: Portal da UFRN