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Publicado em 13 de dezembro de 2023 às 10h00min
Tag(s): Direitos Humanos LGBT Saúde UFRN
A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas da UFRN (Progesp), por meio da Diretoria de Qualidade de Vida, Saúde e Segurança no Trabalho (DAS/UFRN), inaugura o Ambulatório Trans da UFRN nesta quarta-feira, 13 de dezembro. O evento de lançamento acontece no auditório da DAS, às 9h. O serviço é voltado ao atendimento da comunidade acadêmica transgênero.
O principal objetivo do projeto é proporcionar um ambiente humanizado e acolhedor, bem como um serviço de assistência e promoção à saúde. Além disso, o ambulatório busca garantir o direito de acesso à saúde, respeitando as identidades e expressões de gênero, com um atendimento adequado às demandas, em um espaço que promova saúde integral com dignidade.
Durante o evento, será apresentada a equipe envolvida no projeto. O lançamento também contará com a presença de autoridades acadêmicas, seguido por um momento de confraternização.
De acordo com a psiquiatra do DAS e coordenadora do Ambulatório, Natália Alves Lima Oliveira, o local está pronto para funcionar. “Já definimos a equipe, o local e horários de funcionamento, serviços que serão fornecidos e atividades desempenhadas pela equipe. Serão realizadas ações de promoção à saúde, que serão voltadas não somente à comunidade assistida como também aos profissionais de saúde”, detalha.
Serão ofertados os seguintes serviços: acolhimento; assistência social; clínica geral; enfermagem; endocrinologia; ginecologia; nutrição; psicologia; e psiquiatria. Também haverá atividades de promoção à saúde física, saúde mental e ações de conscientização e combate à discriminação.
Gilvânia Morais de Araújo Fernandes, diretora da DAS, destaca que, para garantir a diversidade, é preciso inclusão. “Olhando para este projeto, eu vejo o concretizar das políticas públicas e da missão de uma instituição pública. Nós somos servidores públicos, e a missão de um servidor público é fazer chegar à comunidade políticas públicas, principalmente para essa parcela da população que é tão negligenciada”, conta.
Sobre o Ambulatório
A psicóloga do DAS, Natália Oliveira, explica que a criação do Ambulatório Trans da UFRN é respaldada por diversas razões. “Primeiramente, reconhecemos a necessidade de proporcionar cuidados de saúde específicos e sensíveis às questões de gênero para a comunidade trans, considerando as disparidades de saúde enfrentadas por essa população. Por isso, oferecemos não somente cuidados de saúde adequados, mas também desempenhamos um papel crucial na promoção da equidade no acesso aos serviços de saúde”, afirma.
A população trans tem mais dificuldade de acessar esses serviços, principalmente devido a questões relacionadas à transfobia e à falta de capacitação de profissionais. “Partindo disso, o ambulatório visa criar um ambiente inclusivo, onde os profissionais estarão devidamente capacitados para compreender e atender às complexidades das identidades de gênero”, relata.
Natália conta que o projeto estende-se também à promoção da educação e conscientização sobre questões transgênero, visando a eliminar estigmas e preconceitos presentes na área da saúde e na comunidade. “Ao criar o ambulatório trans, busca-se estabelecer um padrão de atendimento que respeite integralmente a identidade de gênero das pessoas, contribuindo para uma sociedade mais inclusiva e justa”, conclui.
Mapeamento
O DAS está realizando um estudo como forma de facilitar o acesso aos serviços oferecidos pelo Ambulatório Trans da UFRN. A pesquisa Mapeamento da População de Pessoas Transgêneros da UFRN tem duração de 10 minutos e deve ser respondida por meio deste formulário.
Fonte: UFRN