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Publicado em 25 de março de 2024 às 09h59min
Tag(s): Democracia DItadura Militar Golpe
Com o mote “Ditadura Nunca Mais”, no próximo dia 1º de abril, a capital potiguar reivindica Memória, Verdade e Justiça ao retrocesso histórico que representa os 60 anos do golpe civil militar no Brasil. O ato, marcado para acontecer a partir das 16h, na praça Pedro Velho, remonta ao início do golpe de Estado por lideranças militares e civis que instalou a última e mais sangrenta ditadura militar no país. Relatório final da Comissão Nacional da Verdade reconhece 434 mortes e desaparecimentos e um número de mais de 20 mil pessoas torturadas.
Na defesa da democracia e dos direitos humanos, a manifestação levantará a necessidade da reinterpretação da Lei de Anistia de 1979, que limitou a possibilidade de investigar, julgar, condenar e reparar os danos causados às vítimas de violações de direitos humanos durante a ditadura civil-militar brasileira, e da reinstalação da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), que teve a sua extinção aprovada no último mês do governo de Jair Bolsonaro (PL). A volta dos trabalhos da Comissão foi uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mas após um ano e três meses desde o início do governo, o colegiado ainda não retomou seus trabalhos. E, em seu terceiro mandato, o presidente Lula cancelou os atos do governo federal alusivos aos 60 anos do golpe civil militar de 1964.
Contrariando a decisão de Lula, no ano em que o golpe completa seis décadas, a realização de atos e Marchas do Silêncio em todo país lembra a necessidade do país enfrentar o passado de autoritarismo, sequestro, censura, prisão, tortura, morte e desaparecimento para consolidação do sistema democrático. Com o avanço da extrema-direita nos últimos anos, a democracia brasileira se viu novamente ameaçada. Assim como em 1964, uma nova tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023 tentou minar o Estado de direito e a soberania popular para impor um projeto autoritário ao país.
Em Natal, convocadas pelo Sindicato dos Bancários do RN (SEEB/RN), duas plenárias já foram realizadas, nos dias 14 e 20 de março, com o objetivo de organizar o ato, com a participação do mandato do vereador Robério Paulino (PSOL), do Sindicato dos Estadual dos Trabalhadores em Educação no Ensino Superior (SINTEST), Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Saúde do Rio Grande do Norte (SINDSAUDE/RN), Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), Grupo de Filhos e Netos de Vítimas da Ditadura Civil/Militar, Comitê Ditadura Nunca Mais do RN, União Estadual dos Estudantes do RN (UEE/RN), Associação De Juristas Potiguares pela Democracia e Cidadania (AJPDC), Núcleo RN da Associação dos Juízes para Democracia (AJD), Movimento Muda Sinte/RN (MMS) , CSP CONLUTAS, INTERSINDICAL, Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), Unidade Popular (UP), POR, Coletivo Juntos do PSOl.
Para os sindicatos, centrais, mandatos populares, partidos políticos, movimentos sociais e estudantis que estão organizando o ato público, embora os desfechos eleitorais e os eventos recentes sejam distintos daqueles de seis décadas atrás, a ameaça autoritária persiste.
Uma nova plenária está marcada para esta segunda, 25 de março, às 17h, no Sindicato dos Bancários do RN (SEEB/RN), e quer aglutinar mais sindicatos, centrais, partidos políticos, movimentos sociais, mandatos populares e organizações da sociedade civil.
Confira as atividades já programas para debater o tema em Natal.
01 DE ABRIL
Ato público “60 anos do golpe civil militar: ditadura nunca mais”
Local: Praça Pedro Velho
Hora: 16h
Lançamento do 1º episódio das Séries Vermelhas
Iniciativa do DHNET
Local: Cervejaria Resistência
Hora: 19h
02 DE ABRIL
2ª Semana Nacional de Jornalismo – ABI: 60 anos do golpe
Hora: 15h
Local: Auditório do Decom
Debatedoras: Jana Sá e Ceiça Fraga
04 e 05 DE ABRIL - UFRN
DEBATE: 60 anos depois, a reedição do golpe. Semelhanças e diferenças
04 DE ABRIL
(1964-2024) 60 anos depois: semelhanças e diferenças
Hora: 19 horas
Local: Auditório do Instituto Ágora/CCHLA
Mediador - Professor Gabriel Vitulo
Mesa:
Professora Sônia Meneses Silva
Professor Haroldo Loguercio Carvalho
Historiador Alexandre Albuquerque Maranhão
05 DE ABRIL
60 anos do golpe de estado de 1964, memória histórica e memória social
Hora: 9 horas
Local: Auditório do Instituto Ágora/CCHLA
Mediador: Professor César Sanson
Mesa:
Professora Sônia Meneses Silva
Professor Haroldo Loguercio Carvalho
João Arthur Santa Cruz (irmão de Fernando Santa Cruz, desaparecido político)
Juliana Silva (Direitos Humanos/RN)
05 DE ABRIL
Exibição e debate do filme documentário “Não foi acidente, mataram meu pai”
Hora: 19 h
Local: Auditório da BCZM
Mediador: Professor Gilmar Santana
Debatedoras: Jornalista e diretora do filme Jana Sá; graduanda em Psicologia da UFRN Ana Beatriz Sá; filha e neta, respectivamente, de Glênio Sá
09 DE ABRIL
Debate sobre o golpe civil militar de 1964
Hora: 14h30
Local: Câmara Municipal de Natal
Expositores: Ceiça Fraga; Francisco Carlos e Jana Sá
O debate será realizado em uma reunião da comissão de Direitos Humanos
Fonte: Saiba Mais