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Publicado em 21 de junho de 2024 às 10h48min
Tag(s): UFRN
A professora Aline Ghilard, do Departamento de Geologia da UFRN, participou de uma pesquisa sobre o Caipirasuchus catanduvensis ou “crocodilo caipira”, uma nova espécie de réptil. A descoberta foi publicada na edição de Junho da revista científica History Biology. Junto a um grupo de pesquisadores brasileiros, a docente estudou as características da espécie de crocodilo descoberto na cidade de Catanduva, interior de São Paulo.
De acordo com a pesquisa, o crocodilo caipira viveu há 85 milhões de anos, conviveu com dinossauros de grande porte, tinha hábitos terrestres e dieta herbívora; diferente dos crocodilos atuais. Até o momento, essa é a espécie de Caipirasuchus com o crânio melhor preservado já encontrado neste grupo. O estudo começou em 2011 e, durante esse período, o fóssil esteve no Museu de Monte Alto, passando pelo processo de remoção de dentro da matriz rochosa.
Aline Ghilard começou a análise junto com outros pesquisadores em 2015, quando o material foi deslocado para estudo como parte do projeto de doutorado do pesquisador William Dias. O objetivo da pesquisa era compreender as estruturas internas do crânio, do que eles acreditavam ser uma espécie de Caipirasuchus. Durante esse estudo, eles descobriram novas características que dariam origem a uma nova espécie.
Algo inusitado sobre o crocodilo caipira é a capacidade de reproduzir sons ressonantes. A descoberta foi feita em uma tomografia de três crânios dos fósseis, em que os pesquisadores notaram uma conexão entre as vias aéreas e uma câmara no céu da boca, que dava ao crocodilo a habilidade de se comunicar. “A capacidade de vocalização é um indicativo de organização social, similar ao que é observado em vários animais atuais”, disse Aline Ghilard.
O árduo trabalho para estruturar a descrição formal da nova espécie começou em 2019 e foi realizado de forma remota. Agora, o Caipirasuchus catanduvensis é reconhecido mundialmente. “A sensação é de muita alegria em ver a nova espécie ser publicada, pois ela contribui muito para a compreensão desses pequenos Crocodyliformes herbívoros do Cretáceo, os Caipirasuchus”, completa Aline.
Fonte: Portal da UFRN