A votação estará disponível na segunda-feira, 22/11, às 08h.
Olá professor (a), seja bem-vindo (a) ao ADURN-Sindicato! Sua chegada é muito importante para o fortalecimento do Sindicato.
Para se filiar é necessário realizar 2 passos:
Você deve imprimir e preencher Ficha de Sindicalização e Autorização de Débito (abaixo), assinar, digitalizar e nos devolver neste e-mail: [email protected].
Ficha de sindicalização Autorização de DébitoAutorizar o desconto no seu contracheque na sua área no SIGEPE e que é de 1% do seu VB (Vencimento Básico).
Tutorial do SIGEPEFicamos a disposição para qualquer esclarecimento.
ADURN-Sindicato
Publicado em 05 de julho de 2024 às 15h46min
A Marcha Mundial das Mulheres (MMM), movimento feminista, realiza seu 3º Encontro Nacional “Nalu Faria”, entre os dias 6 a 9 de julho, na cidade de Natal(RN).
Divido em três eixos principais: leitura da conjuntura, construção de alternativas e organicidade, o 3º Encontro Nacional receberá mulheres de 20 estados, onde o movimento atua, e realizou encontros de formação e preparação, com rodas de conversa, mutirões, debates, feiras e batucada.
“O encontro vai acontecer em um momento importante da conjuntura nacional e internacional porque a gente percebe uma mudança nessa tensão de conjunturas. Precisamos nos manter nas ruas porque a luta não para. São mil mulheres vindas de todo o Brasil e também com uma representação internacional, demonstrando a força que nós temos. Enquanto movimento, nós temos muito a construir e colaborar para mudar o mundo e a vida das mulheres”, afirma Adriana Vieira, da coordenação nacional da Marcha Mundial das Mulheres e militante do movimento no Rio Grande do Norte.
Para o 3º Encontro Nacional, o movimento busca alternativas de pensar um novo panorama e retomar o debate sobre estratégias diante de uma ofensiva conservadora que se apresenta em crescimento no Brasil e no mundo, além de discutir os rumos do movimento e das suas formas de organização.(VEJA PROGRAMAÇÃO)
Em diversas cidades brasileiras, inclusive Natal (RN), os movimentos de mulheres realizam ações e atividades na perspectiva de barrar ou arquivar o PL 1904, conhecido como PL da gravidez infantil ou do estupro, projeto do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) que propõe a equiparação do aborto após a 22ª semana ao crime de homicídio simples, inclusive nos casos de gravidez resultante de estupro.
“Sobre o PL1904 é impressionante, mas não surpreendente, como o corpo das mulheres é tido como moeda de troca política, mas não é só isso, se realmente o congresso tivesse interesses em tornar crime mesmo o aborto, teria feito isso enquanto Bolsonaro era presidente, e muito provavelmente tivesse conseguido, mas as mulheres estão sendo usada para criar polarização e organizar a direita para as eleições”, destaca Adriana Vieira.
NALU FARIAS
“Nalu Faria” é o tema do 3º Encontro Nacional, uma "femenagem" à Nalu, fundadora e dirigente feminista, socialista e uma das principais articuladoras para a construção da MMM. Ao longo dos anos, construiu inúmeros processos de articulação nacional e internacional, sendo uma das principais referências feministas no Brasil e no mundo.
Sua memória segue viva em todas que constroem o feminismo popular e antissistêmico, por isso sua memória se faz tão potente.
HISTÓRIA
A Marcha Mundial das Mulheres – MMM nasceu no ano 2000, com o intuito de construir um feminismo popular e antissistêmico. É um movimento feminista do campo popular que atua a partir de uma perspectiva anticapitalista, internacionalista e antirracista. No Brasil está articulada em 21 estados, organizada em núcleos e comitês, nas cidades e estados. A MMM está presente e se organiza em 5 regiões: Américas, África, Asia – Oceania, Europa, Norte da África e Oriente Médio.
Em (2006) foi realizado o 1º encontro em Belo Horizonte, e em (2013) o 2º encontro em São Paulo (2013). Os encontros nacionais da MMM são importantes para debater e aprofundar os campos de ação do movimento frente aos desafios da conjuntura, como nas edições anteriores: o debate do salário mínimo, a soberania alimentar, luta antirracista, por corpos e sexualidades livres, educação não sexista, além da solidariedade feminista internacional entre os povos.
Fonte: CUT