Pós-graduação no Brasil tem que estar conectada às realidades locais, defendem especialistas

Publicado em 18 de julho de 2024 às 10h16min

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Evasão de estudantes, valores de bolsas abaixo da inflação, programas que não acompanham as novas dinâmicas da sociedade e a ausência de empregabilidade são alguns dos problemas que atingem os pós-graduandos no Brasil, enfatiza o Jornal da Ciência. Para especialistas, a estruturação de um novo Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) enfrenta diversos desafios, que podem ser respondidos com um incentivo político: a regionalização.

“Quando a gente fala de pós-graduação, nós temos a ideia de que a universidade se fecha em si mesma, ela faz um muro ao seu redor. As instituições acadêmicas não olham para o que está acontecendo do lado de fora, não mostram a realidade do País ao estudante. O pós-graduando vai passar pelo menos seis anos pensando em mestrado e doutorado, juntos, trancado no ambiente acadêmico, sem conhecer como é o ambiente empresarial da área que ele estuda e, principalmente, sem ser estimulado para isso”, afirmou o professor Esper Abrão Cavalheiro, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ao Jornal da Ciência.

 

Fonte: APUFSC-Sindical

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