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Publicado em 02 de setembro de 2024 às 15h11min
Na última terça-feira, 27, Josiane Soares Santos, professora do Departamento de Serviço Social (DESSO) do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (CCSA/UFRN), realizou uma conferência na Universidad Autónoma de Zacatecas (UAZ), no México, discutindo o tema Racismo ambiental: origem, significado e sua aplicabilidade nos países capitalistas periféricos.
A professora está em intercâmbio na universidade mexicana até novembro de 2024, desenvolvendo e expandindo sua investigação de pós-doutorado que trata-se de uma pesquisa comparada entre as diferentes formas de expressão do fenômeno do racismo ambiental no Brasil, no México e nos Estados Unidos. O estudo é possibilitado a partir de uma atividade de colaboração entre a UFRN e a Universidad Autónoma de Zacatecas.
Josiane foi convidada pela Unidad Académica Estudios del Desarrollo, programa de pós-graduação interdisciplinar da universidade, para apresentar publicamente os resultados parciais do seu projeto de pesquisa de pós-doutoramento, desenvolvido sob supervisão do professor Guillermo Foladori (UAZ). Segundo a docente, o evento buscou explicar o significado do racismo ambiental, sua origem e os custos socioambientais desiguais suportados por populações racialmente discriminadas em países de capitalismo periférico.
Conceito de origem estadunidense, o fenômeno do racismo ambiental abrange as desigualdades habitacionais, maiores índices de poluição e adoecimentos de pessoas racializadas. Além disso, esse tipo de discriminação também se expressa na presença de empreendimentos poluentes próximos das áreas de residência ou trabalho de populações racializadas com anuência de diferentes regulações permissivas do Estado, caracterizando o racismo institucional.
De acordo com a doutora em serviço social, a importância do evento também é marcada pelo desconhecimento sobre o debate do racismo ambiental no México. “Na maior parte das vezes em que sou perguntada sobre o assunto, as pessoas nunca ouviram falar. (…) A conferência foi muito importante para ouvir pesquisadores sobre o tema do racismo que vem sendo progressivamente visibilizado no México. Foi uma experiência de aprendizado mútuo, porque eles aprenderam sobre racismo ambiental e eu aprendi um pouco mais sobre racismo e a formação dos povos mexicanos”, comenta Josiane.
Fonte: Portal da UFRN