Qualidade de vida na aposentadoria

Publicado em 07 de outubro de 2024 às 14h57min

Tag(s): Aposentados Previdência



O último episódio da série "O Futuro em Debate: Planejamento e Desafios na Aposentadoria dos Servidores e Servidoras" aborda um dos temas mais importantes para os professores e professoras da UFRN: a qualidade de vida na aposentadoria. 

Após anos de dedicação ao ensino e à pesquisa, muitos docentes se perguntam como manter e até melhorar seu bem-estar físico, mental e social quando deixam suas atividades laborais. O episódio de hoje traz dicas e reflexões sobre como viver essa fase de maneira plena, investindo em novos projetos, hobbies e mantendo uma vida ativa e saudável.

A professora Vilma Vitor, aposentada da UFRN e diretora de Assuntos de Aposentadoria do ADURN-Sindicato, compartilha sua experiência e traz conselhos sobre como os professores e as professoras podem se preparar para essa transição. Ela destaca que a aposentadoria pode ser desafiadora, especialmente quando a decisão de parar é tomada sob pressão, mas que é possível encarar essa fase com tranquilidade e equilíbrio.

Segundo a professora Vilma, “depois de um certo tempo na vida laboral, é difícil encarar uma aposentadoria com normalidade, sobretudo quando essa decisão foi tomada às pressas sob ameaça de perder direitos conquistados ao longo da carreira. Daí se faz necessário reinventar-se para continuar vivendo de forma ativa, com saúde e bem-estar."  

Ela ressalta que é “fundamental a prática de atividades físicas, de lazer, de trabalho, de interação com a cultura, tudo isso sem pressões. Ler, escrever, trabalhos manuais e atividades sociais com os amigos e amigas para jogar conversa fora. Hoje, os professores podem se planejar melhor para esse momento organizando uma rotina com aquilo que gostam de fazer."  

A professora também aponta que a saúde física e mental deve ser uma preocupação constante, especialmente na aposentadoria. Para ela, "a questão da saúde física e mental deve ser uma preocupação de quem pensa em se aposentar, não ocupar demais o tempo e nem de menos, encontrar o equilíbrio entre atividades e o ócio, entre a utilidade e o prazer. Daí considero importante selecionar e escolher com calma como ocupar o tempo. A satisfação, o prazer, deve ser o carro-chefe das escolhas."  

Além de manter o corpo ativo, Vilma destaca a importância de cuidar da alimentação e das consultas médicas, pois o processo de envelhecimento pode trazer desafios: "É claro que deve haver toda uma preocupação com a alimentação, com as consultas médicas, porque enfim, envelhecer tem um pouco de degradar a natureza física. Mas, se a gente se cuidar, se a gente se mantiver íntegro, com a mente calma e o corpo são, dá para viver bem uma aposentadoria saudável."

A aposentadoria, como Vilma sugere, não precisa ser um fim, mas sim um novo começo, onde cada uma e cada um podem encontrar maneiras de seguirem produtivos e felizes, seja em atividades de lazer, aprendizado contínuo, ou mesmo no engajamento político e social. Encerramos a série "O Futuro em Debate” reforçando que você professora e você professor da UFRN, após anos de contribuição à educação, têm agora a chance de redescobrir-se e cultivar uma vida que equilibre prazer, bem-estar e novas experiências!

ADURN Sindicato
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