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Publicado em 07 de novembro de 2024 às 16h59min
O Ministério da Educação (MEC), por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), entregou o Prêmio Mulheres na Ciência nesta quarta-feira, 6 de novembro. A edição deste ano reconheceu os trabalhos de 15 pesquisadoras. Há três mulheres para cada região do país. Já em relação à área, há cinco pesquisadoras para ciências exatas, cinco para ciências médicas e cinco para ciências humanas. A iniciativa tem por objetivo dar visibilidade à produção científica feminina como forma de alavancar a equidade de gênero na ciência.
As vencedoras foram selecionadas a partir do Indicador de Citações Ponderadas por Disciplina, que mede o impacto de um trabalho em relação a outros trabalhos do mesmo tipo; disciplina; e ano de publicação, extraído da ferramenta de avaliação de produção científica e de métricas, SciVal, da editora Elsevier. Os dados foram exportados de acordo com a atualização do dia 25 de setembro de 2024. Além do indicador, foi analisado o número mínimo de cinco publicações na disciplina indicada de 2019 a 2023.
A solenidade também serviu para a apresentação do relatório Progress Toward Gender Equality in Research & Innovation – 2024, divulgado pela Elsevier. A publicação mostrou o destaque do Brasil em relação à maioria dos países no equilíbrio entre homens e mulheres, como observou o ministro de Estado da Educação, Camilo Santana. “O Brasil é o terceiro país com maior presença feminina na ciência, atrás apenas de Argentina e Portugal. As mulheres hoje são 49%, um salto significativo em relação a 2002, quando eram 38%”, disse.
Os dados do relatório são referentes a 2022. No mundo, a participação feminina é de 41%. Em 2002, era de 21%. Apesar do crescimento, a disparidade ainda é evidente entre pesquisadores mais experientes. Entre pessoas nos primeiros cinco anos de carreira, as mulheres são 45%. De 6 a 10 anos, a quantidade é 42% e, de 11 a 15 anos, 39%. Na faixa de 16 a 20, são 36%, enquanto aquelas com mais de 21 anos dedicados à pesquisa científica são 27%.
A presidente da Capes, Denise Carvalho, destacou as mulheres homenageadas no cartaz da premiação. A gestora observou que “Bertha Lutz [1894-1976] foi bióloga e feminista e liderou o processo que levou as mulheres brasileiras ao direito ao voto, em 1932”. Também ressaltou que “Elisa Frota Pessôa [1921-2018] é um exemplo de que as mulheres são silenciadas, apesar de contribuírem muito para a ciência. Assim como César Lattes, Elisa foi uma das fundadoras do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, mas não se fala muito dela”.
Carvalho observou, ainda, que Maria José von Paumgartten Deane (1916-1995), médica, destacou-se pelo trabalho com doenças tropicais. Além disso, Graziela Maciel Barroso (1912-2003), botânica, foi a primeira mulher naturalista do Jardim Botânico do Rio de Janeiro e a primeira professora de botânica da Universidade de Brasília (UnB). Essa cientista “não pôde estudar durante muitos anos” e “é um exemplo de que não há idade para iniciarmos os estudos e atingir o nível de excelência. Graziela Maciel se doutorou aos 60 anos”.
Em paralelo à premiação, entregue nesta quarta-feira, o governo federal criou o Prêmio Mulheres e Ciência. A ação foi citada pela secretária nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política do Ministério das Mulheres, Fátima Cleide. A assinatura do acordo de criação da premiação envolveu o Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério das Mulheres. “Entendemos que, ao falarmos de oportunidades, precisamos falar de queda de barreiras que impedem as mulheres de ocupar espaços em altos escalões”, afirmou.
Pesquisadoras vencedoras
Região Norte
Região Nordeste
Região Centro-Oeste
Região Sudeste
Região Sul
Premiação – O Prêmio Mulheres na Ciência é realizado em parceria com a Elsevier, empresa editorial especializada em conteúdo científico, técnico e médico.
Fonte: MEC