Maior fator de risco para demência no Brasil não é a idade, e sim a falta de acesso à educação, afirma estudo

Publicado em 30 de janeiro de 2025 às 11h49min

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Especificamente no Brasil, o maior fator de risco para alguém desenvolver declínio cognitivo — que faz parte do quadro de demência — não é a idade avançada, e sim a falta de acesso à educação. É o que afirma um estudo inédito feito por pesquisadores brasileiros e publicado nesta quarta-feira, dia 29, na revista científica “The Lancet”, uma das principais do mundo.

 Aqui no país, a escolarização (ou seja, por quantos anos a pessoa estudou ao longo da vida) mostrou-se o elemento mais determinante no processo de envelhecimento cerebral. Para os cientistas chegarem a esse resultado, foram analisados dados de 41 mil pessoas na América Latina: tanto do mesmo grupo econômico do Brasil, como Colômbia e Equador, quanto de nações que estão um degrau acima do nosso nos critérios do Banco Mundial (caso do Chile e do Uruguai).

Nas regiões mais pobres, a disparidade social e os problemas nos sistemas de educação e de saúde aumentam a probabilidade de alguém desenvolver demência. Já entre os mais ricos, fatores demográficos têm maior “peso”.

 

Fonte: APUFSC-Sindical

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