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Publicado em 03 de fevereiro de 2025 às 10h37min
Tag(s): ADUFRGS-Sindical Reajuste Salarial
Com a publicação do acordo do reajuste salarial dos servidores federais na Medida Provisória 1286, o ano está definido? Eduardo Rolim, diretor Tesoureiro da ADUFRGS-Sindical, em entrevista ao videocast do sindicato falou a respeito das perspectivas para 2025.
Primeiro: a perspectiva de negociação salarial e de carreira até o final do ano de 2026 não existe. Por quê? Porque todas as entidades sindicais – todas – que assinaram o acordo assinaram (concordaram) que não discutiremos mais reajuste salarial e estrutura de carreira até o final desse governo, é um acordo que foi feito para dois anos, 2025 e 2026. Então, esse ano de 2025 vai ter muita negociação, mas ela não vai tratar sobre estrutura de carreira e nem vai tratar sobre reajuste salarial. Não que a gente não possa discutir, até porque ninguém sabe o que que pode acontecer daqui a três meses: pode ter um cataclisma no mundo. A inflação que hoje foi 4,88% ela pode virar 30%, 40%, aí o mundo é outro. Agora nós estamos falando numa situação de normalidade que o Brasil razoavelmente vive há anos. Nós vamos discutir no ano de 2026 – que é bom, porque é um ano eleitoral – reajuste salarial para 2027, 2028, 2029, etc. ‘Ah, então as entidades sindicais vão entrar em férias agora?’. Não, obviamente que não. Primeiro que existem vários grupos de trabalho que estão estabelecidos no Ministério da Educação, tanto para carreira do magistério superior quanto para a carreira do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico.
Tem muitos temas que têm que ser discutidos: controle de frequência no EBTT, que é um tema que foi acordado, mas ainda não foi mudado. O decreto que que não dá para os colegas do EBTT a dispensa da frequência, temos muitos temas relacionados à expansão do ensino superior, a própria estrutura da universidade.
É importante dizer que nessa Medida Provisória se criou uma nova carreira, um novo cargo de técnico administrativo da universidade, que é o de analista técnico em educação. É um novo tipo de profissional, que não é o que nós temos hoje. Vai ter determinados tipos de funções dentro da universidade, que embora obviamente nós, como professores, não sejamos responsáveis por essa carreira, não somos e respeitamos a quem de direito, mas nós temos sim coisas a dizer em relação à universidade. Nós queremos saber quantos cargos vão ter, os cargos que foram perdidos ao longo dos anos na carreira de técnico, eles também são repostos agora, é um tema muito complexo, o anexo da Medida Provisória é gigantesco, então a gente ainda não tem nem noção clara de quais são os cargos.
Nós vamos ter que discutir verbas para educação, sistemas de avaliação, enfim, o trabalho sindical continua e vai aumentar muito ao longo desse período. E eu fico muito feliz porque certamente a ADUFRGS estará presente nele – só eu não estarei, porque termina o nosso mandato em agosto desse ano e eu pretendo ir buscar outros voos para mim.
Fonte: AUFRGS-Sindical