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Publicado em 03 de fevereiro de 2025 às 15h05min
Tag(s): APUFSC Ciência Premiação
As inscrições para a 2ª edição do Prêmio Jabuti Acadêmico estão abertas até 20 de março. Criada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), e com apoio da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC), a premiação tem como objetivo valorizar o conhecimento científico produzido no País.
Podem concorrer ao prêmio obras publicadas em primeira edição entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2024. Os títulos inscritos também devem possuir ISBN e Ficha Catalográfica emitidos no Brasil. Cada obra ganhadora receberá uma estatueta e um prêmio em dinheiro no valor de R$ 5 mil. O edital completo e os formulários de inscrição estão disponíveis no site.
Para apresentar o lançamento da nova edição, a CBL realizou uma coletiva de imprensa na última quinta-feira, dia 30, com a presença do curador do Prêmio, o físico e atual diretor-executivo da Academia Mundial de Ciências (TWAS – The World Academy of Sciences, na sigla em inglês), Marcelo Knobel, e da presidente da entidade, Sevani Matos. “Esta premiação é uma homenagem à excelência da produção acadêmica brasileira”, ponderou Matos, no evento.
No posto de curador desde a primeira edição, Marcelo Knobel deu mais detalhes sobre a estrutura do Jabuti Acadêmico. “Agora, temos 30 categorias. Mantivemos as 27 categorias divididas por áreas do conhecimento, como foi na primeira edição, além das duas categorias especiais, Divulgação Científica e Ilustração. A novidade neste ano é a inclusão de mais uma categoria especial, Tradução, que vai olhar para as melhores obras traduzidas para o português do Brasil.”
Knobel também explicou que as obras concorrentes são avaliadas em quatro critérios: a sua relevância, a qualidade editorial, o nível de inovação e seu potencial de impacto. Cada categoria conta com três jurados, o que totaliza um corpo técnico de 90 pessoas.
Na primeira edição, o Jabuti Literário recebeu 1.953 inscrições e distribuiu 80 estatuetas. Questionados sobre o impacto do prêmio nas obras ganhadoras, os porta-vozes alegaram que ouviram depoimentos positivos de autores e editoras sobre o aumento da popularidade de determinados títulos, mas dados oficiais devem sair em levantamentos futuros a serem divulgados pela CBL.
Outro ponto importante e atual é a presença da inteligência artificial (IA) na idealização de livros. Knobel afirmou que trabalhos escritos com IA não serão aceitos. “Existe uma exceção para casos que utilizem trechos escritos por inteligência artificial, e que esses trechos sejam usados como exemplos para estudos ou debates. Em determinadas áreas do conhecimento, como a Computação, é natural que este tipo de conteúdo apareça, até para um viés educativo.”
Além das 30 categorias, o Jabuti Acadêmico também realiza duas homenagens. A primeira é a Personalidade Acadêmica, um cientista de renome a ser escolhido pela própria CBL. Já a segunda é o Livro Acadêmico Clássico, uma categoria aberta ao público criada para reconhecer obras atemporais e que ainda se mantêm relevantes.
“É uma consulta pública onde cada pessoa pode indicar a obra que quiser, ela só precisa justificar por que aquele livro marcou a sua formação e merece essa homenagem. Editoras também podem indicar obras, mas elas precisarão disponibilizar detalhes mais técnicos, como número de vendas ou de edições, dados que ilustrem o impacto da obra”, conclui Knobel.
Para o presidente da SBPC, Renato Janine Ribeiro, o retorno do Prêmio Jabuti Acadêmico mostra a sua importância tanto no reconhecimento da Ciência quanto na difusão do conhecimento acadêmico à sociedade.
“A SBPC viu com muita simpatia a criação do Jabuti Acadêmico, que permite premiar com a principal honraria do mercado de livros também textos que emanam da universidade, do mundo da pesquisa e que trazem contribuições importantes para o avanço científico e, inclusive, para a qualidade de vida das pessoas em geral. Em função disso, a SBPC considera muito positiva a continuidade dessa premiação, que começou no ano passado sob a direção do nosso conselheiro Marcelo Knobel, e tendo no seu Conselho, também, a nossa diretora Marilene Corrêa.”
Fonte: APUFSC-Sindical