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Publicado em 14 de fevereiro de 2025 às 10h00min
Tag(s): Ciência e Tecnologia Mulheres
Oano de 2024 foi promissor no incentivo à maior presença e permanência de mulheres e meninas na ciência. A Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados aprovou em novembro projeto de lei que busca estimular a inclusão de mulheres na ciência. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) já desenvolve diversas ações para fortalecer a presença feminina no setor, com investimentos que incentivam a formação, permanência e ascensão das mulheres na ciência.
Embora sejam maioria nas bolsas de mestrado (54%) e doutorado (53%) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), as mulheres representam apenas 35,5% das bolsas de produtividade, destinadas a cientistas com maior destaque na carreira acadêmica. A desigualdade se acentua nas áreas de Tecnologia e Exatas: apenas 15,7% das estudantes de TI, em 2022, eram mulheres, e elas ocupam 39% dos empregos no setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, celebrado hoje (11/2), reforça a importância e a necessidade de políticas públicas que garantam a equidade de gênero na produção científica e tecnológica. A ministra do MCTI, Luciana Santos, ressalta que essas iniciativas são fundamentais para equilibrar o cenário acadêmico e profissional. “Estamos empenhados na construção de políticas que estimulem, abram caminhos e garantam oportunidades. Ao não valorizar talentos femininos, o país perde a diversidade de olhares que enriquecem sua produção científica”, afirmou.
Iniciativas do MCTI para ampliar a presença feminina na ciência
O MCTI já implementa diversos programas voltados à inclusão de mulheres na ciência. Um dos destaques é o projeto "Guardiãs das Águas — Meninas pelo Saneamento", liderado pela professora Jeamylle Nilin, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Financiada pelo CNPq e apoiada pelo MCTI e pelo Ministério das Mulheres, a iniciativa incentiva alunas de escolas públicas de seis estados a participarem de pesquisas sobre saneamento e qualidade da água.
Com duração de três anos, o projeto oferece bolsas de iniciação científica para alunas do ensino fundamental e médio, além de capacitação para professoras e pesquisadoras. “A proposta é dar visibilidade às mulheres na ciência e incentivar a participação ativa das alunas em projetos que impactam diretamente suas comunidades”, explicou Jeamylle Nilin.
Outras ações do MCTI incluem:
Um passo legislativo pela igualdade
Aprovado em novembro pela Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados, projeto de lei propõe mudanças para reduzir desigualdades enfrentadas por mulheres na ciência. Entre as medidas, estão a criação de um regime especial de avaliação da produção acadêmica para docentes que se tornaram mães ou são responsáveis por parentes com deficiência ou doença grave.
Outras ações incluem ampliação do prazo de análise da produção acadêmica para mulheres em concursos, reserva de financiamento para pesquisadoras mães e redução da carga horária docente nos primeiros anos após a maternidade ou adoção. A relatora do projeto, deputada Daiana Santos (PCdoB-RS), destacou que o objetivo é corrigir os impactos desproporcionais que obrigações parentais impõem às mulheres no ambiente acadêmico e profissional.
O texto segue agora para análise das comissões de Educação e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Sendo aprovado, ainda precisará ser votado no Plenário da Câmara antes de ser enviado ao Senado.
Fonte: MCTI