Publicado em 21 de fevereiro de 2025 às 09h38min
Tag(s): Educação Ensino Superior
Os estudantes aprovados em cursos de licenciatura presenciais pelos processos seletivos do Ministério da Educação (MEC), elegíveis a participar do Pé-de-Meia Licenciaturas, já podem se cadastrar para concorrer a uma vaga no Programa.
Até o dia 30 de março de 2025, os interessados em fazer parte da iniciativa deverão efetuar sua inscrição na Plataforma Freire da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), conforme estabelece o edital nº 1/2025.
A etapa vale para todos os estudantes aprovados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), no Programa Universidade para Todos (Prouni) e no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e para os que obtiveram nota acima de 650 no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024.
Conforme as regras do edital, o candidato que cumprir os requisitos deverá cadastrar o seu currículo na Plataforma Freire. A manifestação do interesse não assegura a concessão da bolsa. O resultado final com os estudantes contemplados será divulgado em 14 de abril de 2025. Os benefícios serão pagos a partir do dia 1º de maio de 2025.
A iniciativa é um dos eixos do programa Mais Professores para o Brasil, que busca incentivar a formação de novos docentes e a melhora da qualidade dos cursos de formação desses profissionais.
Ao longo de todo o curso, o programa pagará um valor mensal de R$ 1.050 para os estudantes aprovados em cursos presenciais de licenciatura inscritos e contemplados pelo Pé de Meia Licenciatura.
Desse valor, apenas R$ 700 poderão ser sacados pelo estudante. Os outros R$ 350 serão depositados em uma poupança e poderão ser resgatados quando o professor recém-formado ingressar na rede pública de ensino em até cinco anos após concluir o curso.
O benefício será válido para as novas matrículas em cursos de licenciaturas, e será pago pelo MEC por intermédio da Capes. Segundo a pasta, serão 12 mil bolsas disponíveis para o ano de 2025.
Para o presidente da CNTE, Heleno Araújo, apesar de o programa ser positivo, ainda há muito trabalho a ser feito para que a valorização da categoria seja de fato garantida.
Entre outros, ele exemplifica o pagamento integral do piso nacional salarial dos professores, a realização de mais concursos públicos nos estados e municípios, e uma aposentadoria digna.
“Se todas as conquistas que tivemos a partir de 2005 fossem implementadas, representariam um grande avanço para a educação brasileira. Mas se passaram 20 anos e continuamos no mesmo lugar”, enfatiza o dirigente.
Fonte: CNTE
