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Publicado em 02 de junho de 2010 às 09h11min
Tag(s): MEC
Mais de 400 pessoas, entre professores, gestores e estudantes de instituições públicas e particulares, reuniram-se em Brasília nesta terça-feira, 1º de junho, durante o I Seminário Internacional de Cursos Superiores de Tecnologia. Ao todo, foram quatro mesas com representantes do governo e de instituições ligadas à educação tecnológica, que debateram questões relacionadas à realidade do mercado e à formação dos profissionais graduados em cursos superiores de tecnologia.
Com o tema O Tecnólogo e o Mundo do Trabalho, a primeira mesa discutiu vantagens do curso superior de tecnologia, como a flexibilidade para adaptação aos mercados regionais e aplicabilidade do conhecimento. “O tecnólogo é um profissional preparado para o modo de produção do século 21”, afirmou o representante da Associação Nacional dos Tecnólogos, Jorge Guaracy Ribeiro.
Valorização – A criação de novos ambientes de ensino para facilitar a aprendizagem foi uma questão levantada pela mesa seguinte, Tecnologias Educacionais e as Graduações Tecnológicas. Os debatedores lembraram o quanto a tecnologia está presente nos dias atuais. “Os institutos perceberam esta realidade e capacitam os professores para que eles possam trabalhar com as novas tecnologias que, muitas vezes, já são conhecidas pelos alunos”, disse a presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Consuelo Aparecida Sielski Santos.
Outra questão defendida pela mesa foi a da valorização do curso de tecnólogo. “Os próprios tecnólogos têm a sensação errada de que estão fazendo um curso menor. São cursos superiores como qualquer outro. Não há nenhuma restrição. Não é porque alguém fez bacharelado ou licenciatura que estará melhor colocado”, explicou o presidente da Associação Brasileira de Mantenedores de Ensino Superior (ABMES), Fernando Lemes Prado.
Mundo - No período da tarde, as discussões começaram com a exposição de experiências internacionais (Canadá e América Latina) na prática do ensino tecnológico. O representante do Centro Interamericano para o Desenvolvimento e Formação Profissional (OIT-Cintefor), Fernando Vargas, disse que a oferta de formação tecnológica já tem raízes na região. “Esta é uma preocupação de todos os ministérios da Educação da América Latina. O grande problema é que a oferta de vagas ainda é menor que a procura.”