Publicado em 25 de março de 2025 às 09h00min
Tag(s): Direitos Humanos Nota Opinião
O Dia Nacional do Orgulho Gay, celebrado em 25 de março, é um marco de luta, resistência e reivindicação por direitos historicamente negados à população LGBTQIAPN+. No Brasil, um dos países que mais mata pessoas dessa comunidade no mundo, a luta pelo direito de existir plenamente segue sendo urgente e inegociável.
O preconceito e a violência não são acidentes ou fatalidades, mas resultados de um projeto político que, há séculos, marginaliza alguns corpos. É por isso que as mobilizações e conquistas dessa população não podem ser vistas como meras pautas identitárias ou secundárias. A criminalização da homofobia, a conquista do casamento homoafetivo e o direito à adoção por casais do mesmo sexo são avanços que só foram possíveis graças à luta coletiva de quem nunca aceitou a exclusão como destino.
Nas universidades, espaços historicamente elitizados e heteronormativos, a presença LGBTQIAPN+ é fruto de muita resistência. O movimento sindical, comprometido com a defesa de uma educação pública, inclusiva e diversa, precisa estar ao lado dessa luta, combatendo o preconceito dentro e fora da academia. Isso significa enfrentar discursos de ódio, denunciar retrocessos e fortalecer políticas de permanência para estudantes e trabalhadores LGBTQIAPN+.
Neste 25 de março, o ADURN-Sindicato reafirma seu compromisso com a luta LGBTQIAPN+. O orgulho não é só celebração, é a recusa em aceitar o apagamento. Orgulho é existir, resistir e transformar.
