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Publicado em 02 de setembro de 2010 às 11h46min
Tag(s): Ensino a distância
A melhoria da qualidade dos cursos de educação a distância, as novas tecnologias, os conteúdos e as práticas pedagógicas estarão em debate a partir desta quarta-feira, 1º, no 16º Congresso Internacional de Educação a Distância. O encontro reúne, até sexta-feira, 3, em Foz do Iguaçu (PR), 1,1 mil participantes da comunidade acadêmica do Brasil. Farão palestras representantes da França, Estados Unidos, Espanha, Canadá, Venezuela, República Dominicana e Paraguai.
Na cerimônia de abertura, na noite de terça-feira, 31 de agosto, o presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), Fredric Litto, afirmou que o Ministério da Educação tem contribuído para a melhoria da qualidade dessa modalidade de ensino no país. Para ele, o canal de diálogo estabelecido por meio da Secretaria de Educação a Distância (Seed) do MEC tem sido fundamental para responder as questões da comunidade. A Abed é a promotora do encontro.
Em 2008, o MEC abriu processo de supervisão em 39 instituições de ensino superior para avaliar os cursos de graduação a distância e garantir a qualidade. O secretário de educação a distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, salientou que o governo federal tem investido na modalidade. “A educação a distância é um processo que desenvolve o processo cognitivo do estudante, e isso tem sido demonstrado no desempenho positivo desses alunos”, analisou. “Ao inserir estudantes excluídos do processo educacional, principalmente por morarem em locais distantes dos grandes centros, conseguimos realizar essa inclusão.”
Nesta quarta-feira, 1º, o encontro tem prosseguimento com apresentações sobre a evolução da educação brasileira, avaliação e novos modelos educativos, entre outros temas. De manhã, o secretário Carlos Bielschowsky fala sobre a educação a distância no Brasil nos últimos anos. À tarde, das 14h30 à 16h30, participará de mesa-redonda com a comunidade para esclarecer dúvidas sobre regulação e supervisão de cursos.
MEC