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Publicado em 16 de setembro de 2010 às 11h34min
Tag(s): Entrevista
Com o objetivo de discutir o futuro da gestão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e seu papel no desenvolvimento do Estado, a Associação dos Docentes da UFRN (ADURN) recebeu a visita das duas candidatas à reitoria da Universidade na última sexta-feira, 10 de setembro. Na chapa Novas Conquistas, a atual vice-reitora Ângela Cruz, e na Novo Olhar, a professora Maria Arlete Araújo, do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA).
Marcada para novembro, a eleição para reitoria conta, até o momento, com duas candidaturas, ambas de mulheres, que vão disputar a preferência de cerca de 35 mil eleitores. Será a primeira vez, em 51 anos de história, que uma mulher poderá ocupar o cargo de reitoria da UFRN.
A eleição vai indicar, na opinião de universitários, professores e funcionários, qual o caminho que, não só a Universidade, mas o ensino superior do Rio Grande do Norte vai seguir, tomando por base as propostas apresentadas pelas candidatas durante a campanha.
"O importante é perceber que essa escolha vai muito além do que a gestão da Universidade. Ela vai determinar o papel da UFRN no desenvolvimento do Estado", ressalta o presidente da ADURN, João Bosco Araújo. A vencedora assume o cargo em 28 de maio de 2011, para quatro anos de mandato.
Em entrevista à Assessoria de Imprensa da ADURN, as candidatas à reitoria falaram da importância deste momento em que toda a Universidade se envolve para debater sobre o futuro da Instituição e apresentaram suas propostas.
Na chapa Novas Conquistas, a atual vice-reitora Ângela Cruz tem a professora Fátima Ximenes, diretora do Centro de Biociências, como vice. A idéia é consolidar o trabalho desenvolvido durante o mandato atual e colocar a universidade em posição de destaque entre as demais instituições federais do país. "O objetivo principal é consolidar os grandes projetos que a universidade vem desenvolvendo e promover avanços para a universidade cada vez mais se consolidar como a grande instituição de ensino superior do Rio Grande do Norte", afirma a professora Ângela. Antes de ocupar a vice-reitoria da universidade, a professora, que é formada em matemática, ocupou a chefia do departamento de filosofia no Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA).
Entre as principais metas estão a ampliação da integração entre universidade e setores da indústria, desenvolvimento de ações na área tecnológica, melhorias na qualidade da qualidade do ensino, tanto na graduação quanto na pós-graduação, além da internacionalização e interiorização da universidade. As áreas tecnológicas recebem atenção especial da atual vice-reitora, que diz se preocupar com a formação nessas áreas.
Na chapa Novo Olhar, a professora Maria Arlete Araújo, do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) é a candidata à reitora e Manoel Lucas Filho, Diretor do Centro de Tecnologia, a vice. Para a professora Maria Arlete, que ocupou a chefia do CCSA durante oito anos e há 28 anos atua como professora da UFRN, é preciso um novo olhar sobre a Universidade. “Agora é tempo de consolidação e avanço, que precisam ser encarados de forma ousada e, sobretudo, inovadora. Nossa universidade precisa de um novo olhar na sua condução, que assuma a responsabilidade social como uma política de gestão e seja capaz de alinhar suas atividades fins – ensino, pesquisa e extensão – com valores e compromissos sociais, ao tempo em que articula a participação democrática dos múltiplos atores sociais na definição e controle de suas políticas, sem abrir mão de sua autonomia”.
A professora se preocupa com a humanização da Universidade, tanto no tocante à produção do conhecimento quanto às relações com os servidores e corpo docente. "Não podemos pensar apenas em expansão física. É preciso também pensar na qualidade de vida dos servidores, professores, alunos e funcionários da instituição", explica. Arlete defende a concepção de um projeto articulado em nove eixos: recuperação do espaço público de debate, de valorização, articulação com a sociedade, qualidade, valorização da cultura, pesquisa, infra-estrutura e gestão. A professora ressalta a importância da pluralidade de ideias e opiniões, além da valorização de grandes debates sobre temas sociais envolvendo a comunidade acadêmica. “É preciso fortalecer os vínculos da universidade com a sociedade", lembra.
Veja as entrevistas na íntegra.
Maria Arlete Araújo
Ângela Cruz