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Publicado em 23 de setembro de 2010 às 11h24min
Tag(s): CTB
Eles ocupam o nada honroso pódio dos deputados federais que mais faltaram a sessões plenárias durante suas legislaturas, ainda assim, apostam as fichas na permanência em um cargo político. Zé Vieira (PR/MA), Nice Lobão (DEM-MA) e Jader Barbalho (PMDB/PA) são os parlamentares que mais ausências contabilizaram, conforme levantamento do projeto Excelências, da Transparência Brasil - organização dedicada ao combate da corrupção.
Zé Vieira encabeça a lista: não compareceu a 63% das sessões, seguido por Nice Lobão (DEM-MA), com 59%. Mãe do senador Edison Lobão Filho e casada com o ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB-MA) - que tenta retornar ao Senado -, Nice passou boa parte do mandato afastada das atividades parlamentares por razões médicas.
De acordo com informação do gabinete da deputada, ela sofreu cirurgias na coluna e em um dos joelhos e ficou dois anos de licença. Mas nem a saúde até ontem combalida desencoraja a postulante na briga para manter a cadeira.
Em terceiro vem Jader Barbalho (PMDB/PA), com 53%, que cobiça uma vaga como senador, cargo que já ocupou de 1995 a 2001, quando renunciou para evitar processo de cassação. Por ora, aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), onde apresentou recurso, após ter o registro de candidatura negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na interpretação do Tribunal, o caso do candidato se enquadra na Lei da Ficha Limpa.
Barbalho e Zé Vieira lideram também o ranking dos que mais deixaram de comparecer a reuniões das comissões temáticas em que são titulares. Em primeiro lugar, está o deputado do Pará: faltou todas as 160 sessões da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. Noventa e uma ausências não foram justificadas, segundo o Transparência Brasil. Zé Vieira vem logo em seguida, com 89% de faltas. Já Nice aparece como a 19ª da lista.
O empenho dos deputados em se manter na vida política pode ser medido pelo investimento nas campanhas. Neste quesito, Barbalho novamente lidera. A receita total da campanha dele, conforme prestação de contas parcial divulgada no site do TSE, é de robustos R$ 2.357.661,80. Já as receitas declaradas por Nice e Zé Vieira são de R$ 321.000,00 e R$ 225.956,50, respectivamente.
Patrimônio
Não é só na inclinação para faltas que os parlamentares cultivam coincidências. Os três, de acordo com o projeto Excelências, viram seus patrimônios pessoais evoluírem ao longo de suas legislaturas.
Segundo as informações prestadas pela candidata à Justiça Eleitoral, entre 2006 e 2010, Nice experimentou variação patrimonial de R$ 956.658,72 (acréscimo de 76,3%). A soma dos bens declarados, em 2010, foi de R$ 2.209.719,72.
O deputado Zé Vieira teve seu patrimônio aumentado em R$ 2.479.377,00 (acréscimo de 43,5%). A soma de seus bens declarados em 2010 foi de R$ 8.176.954,00.
Já Barbalho teve o patrimônio acrescido em R$ 801.597,00 (21,2% a mais). Seus bens estão calculados em R$ 4.583.434,18, de acordo com o valor apresentado pelo candidato ao TSE.