Orçamento dá o tom da primeira reunião da equipe de transição

Publicado em 09 de novembro de 2010 às 09h16min

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Encerrou-se no início da tarde desta segunda-feira (8), em Brasília, a reunião do grupo de transição do atual governo federal para o governo da presidenta eleita Dilma Rousseff, que toma posse em janeiro. O tema Orçamento dominou a pauta da reunião. Na saída, o único a falar foi o vice-presidente eleito Michel Temer (PMDB-SP).
Perguntado se o grupo de transição buscará mudanças significativas na peça orçamentária do ano que vem, Temer descartou: "Será feito somente um ajustamento, e nada mais do que isto". Sobre a questão do aumento do salário mínimo, o vice-presidente eleito disse que “não foi um assunto tratado, mas também não será um assunto dispensado”.
Temer anunciou ainda que membros da equipe de transição vão se reunir com o deputado Valdemir Moka (PMDB-MS) e o senador Gim Argelo (PTB-DF), respectivamente presidente e relator da Comissão Mista de Orçamento do Congresso. O vice-presidente eleito comentou que no Congresso há doze Medidas Provisórias trancando a pauta de votações, além do projeto que trata do pré-sal, que tem regime de urgência.
Antes da reunião houve um breve encontro com Dilma e o tema, segundo Temer, também foi a questão orçamentária. Participaram da reunião de transição desta segunda feira, por parte do governo, os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Gilberto Carvalho (Chefia de Gabinete) e Carlos Esteves (interino da Casa Civil). Da parte da campanha de Dilma, participaram os coordenadores Antonio Palocci, José Eduardo Dutra, José Eduardo Cardozo e Clara Ant, além de Temer.
Por ora, os integrantes da comissão de transição definiram que os deputados Antonio Palocci e José Eduardo Cardozo cuidarão das questões de natureza administrativa, como balanços de ministérios e o cronograma de execução de obras, enquanto José Eduardo Dutra e o próprio Temer tratarão das questões políticas.
"Isso ficou estabelecido em definitivo. Nós ao longo do tempo vamos definindo posições. Vamos ouvir os partidos políticos, e aqueles que estão trabalhando na transição administrativa vão apurando seus conhecimentos para definições que virão mais adiante", declarou.
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