A votação estará disponível na segunda-feira, 22/11, às 08h.
Olá professor (a), seja bem-vindo (a) ao ADURN-Sindicato! Sua chegada é muito importante para o fortalecimento do Sindicato.
Para se filiar é necessário realizar 2 passos:
Você deve imprimir e preencher Ficha de Sindicalização e Autorização de Débito (abaixo), assinar, digitalizar e nos devolver neste e-mail: [email protected].
Ficha de sindicalização Autorização de DébitoAutorizar o desconto no seu contracheque na sua área no SIGEPE e que é de 1% do seu VB (Vencimento Básico).
Tutorial do SIGEPEFicamos a disposição para qualquer esclarecimento.
ADURN-Sindicato
Publicado em 24 de novembro de 2010 às 10h03min
Tag(s): Centrais Sindicais
Na próxima quinta-feira (25) é o Dia Internacional pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. As centrais sindicais dos países do Cone Sul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) farão uma manifestação pública regional com diversos movimentos sociais e feministas em Brasília, no Congresso Nacional, para apresentar um diagnóstico e as estratégias no combate à violência contra mulheres construídas por cada país membro do Mercosul.
Antecedendo a data, na quarta-feira (24), haverá a instalação da Frente Parlamentar de Enfrentamento à Violência contra a mulher, no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, e a mobilização da CUT e das demais centrais e movimentos sociais pela ampliação das delegacias de atendimento às mulheres.
História de luta
A proposta de marcar o dia 25 de novembro como dia de luta pelo fim da violência contra mulheres surgiu no 1º Encontro Feminista Latino Americano e Caribenho, em 1981. Essa data foi escolhida para homenagear as três irmãs Mirabal (Maria, Patria e Minerva), da República Dominicana, que, em 1960, durante a ditadura Trujillo, foram brutalmente assassinadas.
A Violência contra as mulheres é um sério problema que atinge milhões de mulheres no mundo todo, e de maneira intensa, os países que compõem o Mercosul. Neste ano, as centrais sindicais dos países que formam o Cone Sul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) estarão em Brasília, no Congresso Nacional, para, em manifestação pública regional com diversos movimentos sociais e feministas, apresentar um diagnóstico e as estratégias no combate à violência contra mulheres construídas por cada país membro do Mercosul.
Nessa atividade, faremos um debate sobre a situação de violência vivida pelas as mulheres, as políticas existentes em cada país e os desafios para transformar o combate e a prevenção à violência contra as mulheres como um objetivo permanente da sociedade, com o apoio de toda a sociedade civil organizada, principalmente de todo o movimento sindical regional.
Violência sexista
A violência sexista é aquela que a mulher sofre por ser mulher, e geralmente é praticada por homens muito próximos dela, como maridos, namorados, pais, irmãos, ou ex-companheiros. A violência sexista existe porque ainda existe o machismo e a desigualdade.
O combate à violência contra as mulheres costuma esbarrar no medo que a vítima tem de denunciar. Dessa forma, muitas mulheres acabam sofrendo diversos tipos de violência por anos consecutivos. Desde gritos e agressões verbais, até agressões físicas e violência sexual. Em alguns casos, a violência leva à morte.
A luta das mulheres, que vem de décadas, conquistou no Brasil uma importante vitória, que é a Lei Maria da Penha (Lei Nº11.340/2006). A partir dela, os agressores das mulheres passam a sofrer penas mais duras, além de se facilitarem os caminhos para que as mulheres denunciem e possam sair da situação de violência.
Veja abaixo os principais tipos de violência cometidos contra mulheres:
Sexual
Forçar a mulher a ter relações sexuais e ou praticar atos sexuais que não a agradam (ou de forma agressiva); obrigá-la a ter relação sexual com outras pessoas ou presenciar outras pessoas tendo relações. Quando ocorre o estupro e abuso sexual, em casa ou fora dela, resultando também em lesões corporais, gravidez indesejada e problemas emocionais.
Familiar
Sofrida dentro da família, ou seja, nas relações entre os membros da comunidade familiar, formada por vínculos de parentesco natural: pai, mãe, filho, marido, padrasto e outros.
Física
Ação ou omissão que coloquem ou causem dano à integridade física de uma pessoa.
Moral
Ação destinada a caluniar, difamar ou injuriar a honra ou a reputação de uma mulher. Uma forma de violência velada é o assédio moral.
Psicológica
Impedir uma mulher de trabalhar; se relacionar com familiares, amigos ou vizinhos; criticar seu desempenho sexual ou doméstico; desvalorizar sua aparência física; destruir ou esconder documentos ou objetos pessoais; manter outro relacionamento amoroso.
Sexista
Violência que sofrem as mulheres, por sua condição enquanto mulher. Ocorre sem distinção de raça, classe social, religião, idade ou qualquer outra condição, produto de um sistema social patriarcal que subordina o sexo feminino ao masculino.
Material
Não contribuir para a sobrevivência familiar, abandonar a casa deixando a família em desamparo ou sem assistência, quando a mulher está doente ou grávida.
Equívocos comuns
A idéia geral sobre a violência contra as mulheres é que se trata de uma situação extrema ou localizada, envolvendo pessoas individualmente. Entretanto, o tema toca às mulheres em geral, pois é comum a elas situações de medo, mudanças de comportamento ou limitação das suas opções pela ameaça da violência.
Outra idéia equivocada é a de que a violência contra as mulheres é apenas um problema das classes baixas e das culturas “bárbaras”. Na verdade esse tipo de violência é transversal e atravessa todas as classes sociais e diferentes culturas e religiões.
O silêncio, a discriminação, a impunidade, a dependência econômica das mulheres em relação aos homens e as justificações teóricas e psicológicas toleram e agravam a violência para as mulheres.
Portal Vermelho