Centrais se reúnem com Lupi para tratar do Conselho Nacional do Trabalho

Publicado em 25 de novembro de 2010 às 11h08min

Tag(s): Centrais Sindicais



Os presidentes das seis centrais sindicais reconhecidas pelo governo federal (CTB, Força CGTB, UGT, CUT e Nova Central) estiveram nesta terça-feira (23) em Brasília, com o intuito de discutir com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, a criação do Conselho Nacional de Trabalho.
Durante o encontro, ficou acertado que o Conselho será criado pelo MTE ainda durante o mandato do presidente Lula – Lupi estimou que o dia 15 de dezembro deve ser a data escolhida para sua instalação.
Ficou acertado entre o Ministério e as centrais que o Conselho será tripartite, formado por dez representantes dos trabalhadores, dez do empresariado e o mesmo número de membros do governo federal.
Ainda faltam alguns detalhes referentes ao regimento interno do Conselho e os critérios de participação das centrais. Pela proposta apresentada pelo MTE, a CUT ficaria com três vagas, CTB e Força Sindical com duas vagas cada, enquanto CGTB, Nova Central e UGT ocupariam as restantes. Esses números ainda voltarão a ser discutidos.
Para o presidente da CTB, Wagner Gomes, a reunião foi de extrema importância para as centrais e para a classe trabalhadora como um todo. “Foi possível acertar os detalhes do Conselho, algo importante nestas últimas semanas do mandato de Lula. Já iniciaremos o governo Dilma a partir de um nível de organização e de interação muito superiores aos encontrados há oito anos”, afirmou.
Câmaras bipartites
A reunião desta terça-feira também tocou em um assunto relevante para o movimento sindical organizado: a constituição de câmaras temáticas bipartites entre os setores envolvidos em negociações trabalhistas.
Dessa forma, foram acertados os detalhes para que sejam instalados espaços de diálogo entre trabalhadores-governo e governo-empresários. Wagner Gomes destacou a iniciativa, mas fez questão de esclarecer que questões internas, relativas à classe trabalhadora, não receberão interferência. “Isso é fundamental para que nossa autonomia seja mantida”, disse.
Portal CTB
 

ADURN Sindicato
84 3211 9236 [email protected]