Publicado em 06 de dezembro de 2010 às 09h43min
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Reportagem veiculada na edição desta sexta-feira (3) expõe méritos e percalços para o avanço do conhecimento científico nacional.
A revista norte-americana Science, um dos mais importantes veículos de comunicação do mundo, destaca, em sua edição de sexta-feira (3), a ciência brasileira. O texto, assinado por Antonio Regalado, aponta avanços relativos a produtividade acadêmica, novos programas de pesquisa e inauguração de centros de excelência, mas também critica as deficiências do sistema nacional de educação.
As experiências da Embrapa e da Petrobras no pré-sal são exemplos utilizados pela publicação para demonstrar o potencial de desenvolvimento brasileiro. Também são citados o crescimento do orçamento do Ministério da Ciência e os investimentos feitos pelo governo na área.
O projeto do Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS), idealizado pelo cientista Miguel Nicolelis, também é destaque na reportagem.
Por outro lado, há críticas sobre a pequena presença de empresas na produção de ciência. Apesar dos gastos governamentais e facilidades obtidas por alterações nas leis, a indústria nacional ainda investe pouco em inovação. Outro problema apontado pela revista é a concentração da produção científica no Sudeste do país.
A Science lembra que a Amazônia, centro da atenção internacional devido às florestas, possui somente três mil doutores - pouco para a importância da área. E recorda ainda a necessidade de olhar para a os primeiros degraus da pesquisa. "Apesar de suas crescentes ambições, o Brasil ainda precisa provar que pode fazer pesquisa básica em nível mundial", diz o texto.
Há críticas também ao que a Science chama de "regras de importação kafkianas".
A íntegra da reportagem pode ser lida no site da revista, apenas para assinantes: www.science.com