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Publicado em 12 de janeiro de 2011 às 09h42min
Tag(s): CNTE
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação realiza, em Brasília, esta semana, o seu 31º Congresso Nacional, quando pretende discutir o Plano Nacional de Educação (PNE). O Congresso reunirá, entre os dias 13 e 16, 2.500 delegados e personalidades importantes do meio político, sindical e educacional, como o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o teólogo e filósofo Frei Betto, que fará uma análise da conjuntura nacional relacionando-a ao PNE.
O Plano Nacional de Educação é o documento onde estão previstas as 20 metas e diretrizes que devem ser seguidas pela educação no país entre os anos de 2011 e 2020 e seu conteúdo tem origem nos debates e trabalhos desenvolvidos durante a Conferência Nacional de Educação (CONAE) realizada em março do ano passado. O documento foi enviado ao Congresso Nacional no último dia 15 de dezembro para apreciação e votação.
Baseados no PNE, os gestores estaduais e municipais terão que criar planos de ação norteados pelos objetivos do Plano. Em declarações à imprensa na época, o então Presidente Lula e o ministro Fernando Haddad ressaltaram que o novo Plano terá foco no professor e trará também proposta de aumento de recursos para a educação que passaria dos atuais 5% para 7% do Produto Interno Bruto (PIB).
Apesar do aumento, a CNTE acredita que ainda é necessário ter mais recursos. O presidente da CNTE, Roberto Leão, avalia que “elevar para 7% é um avanço importante mas ainda está aquém das necessidades e das discussões da sociedade civil que precisa de mais investimentos”.
“Desde o primeiro Plano Nacional de Educação, foi discutido pela sociedade civil um investimento de 10% do Produto Interno Bruto. Algo que foi vetado pelo presidente FHC e não conseguimos derrubar o veto no governo do presidente Lula, mas gradativamente a CONAE fez a discussão desse aumento, estipulando metas, e vamos esperar que de fato o investimento do PIB aumente”, afirmou.
Portal Vermelho