UNE encerra bienal com passeata e samba na orla do Rio

Publicado em 24 de janeiro de 2011 às 11h22min

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Para encerrar a sétima Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE), que ocorreu esta semana no Rio de Janeiro, os participantes prometem movimentar a Praia de Ipanema, na zona sul da cidade. Os organizadores programaram um cortejo que vai unir protesto e celebração, a partir das 17h de hoje (22). São esperados 8 mil jovens de todo o Brasil, que vão marchar ao som do ritmo tradicional do país e da cidade, o samba, que também fez parte do tema desta edição da bienal: “Brasil no estandarte, o samba é meu combate”.
De acordo com o presidente da UNE, Augusto Chagas, a manifestação batizada de “culturata” fecha uma série de atividades culturais e de reflexão sobre a condição dos estudantes brasileiros. Segundo ele, entre as principais bandeiras defendidas pelo movimento estudantil está a ampliação dos recursos destinados às áreas da educação e da cultura.
“O Brasil investe hoje cerca de 5% do PIB [Produto Interno Bruto] em educação e nós queremos que esse investimento seja de 10%, além de 50% do Fundo Social do Pré-sal. Também defendemos que o governo destine pelo menos 2% do PIB para a cultura. São dois elementos que, somados, têm condições de emancipar nossa juventude e dar mais possibilidades de o Brasil sonhar com um futuro melhor e mais justo”, disse Chagas.
Durante o trajeto, estão programadas intervenções culturais de música, teatro e circo. Um dos principais blocos carnavalescos do Rio, o Carmelitas, do bairro Santa Teresa, vai puxar os participantes, que também serão acompanhados por blocos de estudantes de outras partes do Brasil, como o Afoxé Dragão do Mar e o Bloco dos Valetes.
Ao fim do percurso, os estudantes devem acompanhar e engrossar a tradicional salva de palmas nas pedras do Arpoador, de onde é possível assistir ao pôr do sol mais famoso da cidade.
Chagas informou que a UNE vai lançar, durante a manifestação, uma campanha de apoio às regiões atingidas pelas chuvas no Rio. O objetivo é recrutar estudantes voluntários que, a partir de sua formação acadêmica ou área de estudo, possam dar suporte às vítimas e à reconstrução das áreas afetadas pelas enchentes. Os interessados podem se inscrever pelo e-mail [email protected].
Agência Brasil
 

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